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Bolsa de Tóquio avança 2,2% após pacote do Fed

Por Hélio Barboza Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em forte alta, com a reação positiva dos investidores ao pacote de compra de títulos lançado pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), bem como à nova rodada de balanços corporativos, que incluiu empresas como Tokyo Electron e Suzuki Motor. O índice Nikkei 225 […]

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2010 às 06h22.

Por Hélio Barboza

Tóquio - A Bolsa de Tóquio fechou em forte alta, com a reação positiva dos investidores ao pacote de compra de títulos lançado pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), bem como à nova rodada de balanços corporativos, que incluiu empresas como Tokyo Electron e Suzuki Motor. O índice Nikkei 225 ganhou 198,60 pontos, ou 2,2%, e fechou aos 9.356,78 pontos, em seu maior ganho porcentual desde 15 de setembro.

Os investidores foram estimulados pelo fato de que o mercado de moedas não apresentou grande volatilidade depois do anúncio do Fed, que já era ansiosamente aguardado há semanas. "Há uma sensação de alívio porque a decisão do Fed não divergiu muito da expectativa do mercado", disse Yoshinori Nagano, estrategista da Daiwa Asset Management.

Mas os analistas questionaram se a alta das ações será sustentável quando a atenção do mercado se voltar para a reunião de dois dias do comitê de política monetária do Banco do Japão (BoJ, banco central), que termina na sexta-feira, e para o relatório sobre o nível de emprego nos EUA em outubro. "Temos de nos preparar para a continuação do desempenho relativamente fraco da Bolsa, que não pode subir a menos que mude a tendência do câmbio", disse Tetsuo Inoue, estrategista da Panache Asset Management.

Ele acrescentou que a tendência de dólar fraco diante do iene deve continuar até que o banco central dos EUA imprima medidas de afrouxamento quantitativo, o que pode manter o Nikkei girando em torno da faixa dos 9.200 a 9.700 pontos no futuro próximo. Nesta quinta-feira, porém, o apetite de compras por ações específicas continuou forte, uma vez que várias companhias anunciaram resultados sólidos, a despeito da pressão exercida pela valorização do iene. As informações são da Dow Jones

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