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Bolsa de Nova York abre em queda com receio de recessão

Morgan Stanley revisou para baixo suas previsões para o crescimento dos EUA e azedou o humor dos investidores

Também não agradou o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, ter dito que rejeita a ampliação do fundo de resgate da zona do euro (AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 12h48.

Nova York - Os investidores estão mais temerosos com uma recessão global, depois do alerta feito pelo Morgan Stanley hoje. Isso pressionou a abertura em baixa das bolsas de Nova York, seguindo o movimento na Ásia e Europa. Às 10h32, o índice Dow Jones estava em queda de 2,19%, o Nasdaq recuava 3,01% e o S&P-500 cedia 1,88%.

As ações de bancos derretiam no pré-mercado, refletindo o medo de que a crise nos bancos europeus se espalhe pela América. No caminho inverso, a busca por segurança fez a cotação do ouro disparar para acima de US$ 1.800 a onça-troy.

Nos EUA, o mercado de trabalho e a inflação dão sinais de piora, o que deixa os mercados mais nervosos. O número de pedido de auxílio-desemprego subiu 9 mil, para 408 mil, na semana passada, superando bastante a expectativa de alta de 5 mil pedidos, para 400 mil. Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,5% em julho, superando previsão de alta de 0,3%. O núcleo, no entanto, subiu 0,2%, como esperado.

Azedou bastante o humor do investidor o Morgan Stanley ter revisado para baixo suas previsões para o crescimento dos EUA e da zona do euro para este ano e 2012, e ter dito que as duas regiões estão se aproximando perigosamente de uma recessão. O banco também revisou para baixo as projeções para crescimento global e dos emergentes.

Também não agradou o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, ter dito que rejeita a ampliação do fundo de resgate da zona do euro, a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês).

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Nova York - Os investidores estão mais temerosos com uma recessão global, depois do alerta feito pelo Morgan Stanley hoje. Isso pressionou a abertura em baixa das bolsas de Nova York, seguindo o movimento na Ásia e Europa. Às 10h32, o índice Dow Jones estava em queda de 2,19%, o Nasdaq recuava 3,01% e o S&P-500 cedia 1,88%.

As ações de bancos derretiam no pré-mercado, refletindo o medo de que a crise nos bancos europeus se espalhe pela América. No caminho inverso, a busca por segurança fez a cotação do ouro disparar para acima de US$ 1.800 a onça-troy.

Nos EUA, o mercado de trabalho e a inflação dão sinais de piora, o que deixa os mercados mais nervosos. O número de pedido de auxílio-desemprego subiu 9 mil, para 408 mil, na semana passada, superando bastante a expectativa de alta de 5 mil pedidos, para 400 mil. Já o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,5% em julho, superando previsão de alta de 0,3%. O núcleo, no entanto, subiu 0,2%, como esperado.

Azedou bastante o humor do investidor o Morgan Stanley ter revisado para baixo suas previsões para o crescimento dos EUA e da zona do euro para este ano e 2012, e ter dito que as duas regiões estão se aproximando perigosamente de uma recessão. O banco também revisou para baixo as projeções para crescimento global e dos emergentes.

Também não agradou o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble, ter dito que rejeita a ampliação do fundo de resgate da zona do euro, a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, em inglês).

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