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Bolsa cai 2,5%; Natura vs Avon…

De volta aos 61.000 As tensões nas pré-eleições americanas voltaram a afetar o desempenho do Ibovespa nesta quinta-feira. O índice caiu 2,49% em um dia de aversões ao risco, e todas as 59 ações fecharam o dia com perdas. As ações ordinárias da Petrobras caíram 4,2%; e as preferenciais, 4,3% — o barril de petróleo […]

NATURA: ações caíram 7,3% com notícia da compra da britânica The Body Shop  / Divulgação

NATURA: ações caíram 7,3% com notícia da compra da britânica The Body Shop / Divulgação

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 17h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h41.

De volta aos 61.000

As tensões nas pré-eleições americanas voltaram a afetar o desempenho do Ibovespa nesta quinta-feira. O índice caiu 2,49% em um dia de aversões ao risco, e todas as 59 ações fecharam o dia com perdas. As ações ordinárias da Petrobras caíram 4,2%; e as preferenciais, 4,3% — o barril de petróleo teve perdas acima de 1%. As maiores quedas do índice ficaram com os papéis ordinários da logística Rumo (-7,8%) e os preferenciais da petroquímica Braskem (-7,1%). O Ibovespa fechou com 61.750 pontos nesta quinta-feira, depois fechar de quase alcançar os 65.000 na segunda-feira.

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Natura vs. Avon

A fabricante de cosméticos Avon teve um crescimento de 14% em sua receita no Brasil no terceiro trimestre deste ano, na comparação anual. Segundo a companhia americana, a melhora no desempenho veio de sua base de consultoras e médias de pedidos. Segundo analistas do banco UBS, “este é o terceiro trimestre seguido que a Avon apresenta um desempenho superior ao da Natura no segmento de vendas diretas”. Enquanto isso, a Natura divulgou na semana passada uma queda de 44,6% no lucro (73,1 milhões de reais) e de 4,7% na receita (1,9 bilhão de reais) no terceiro trimestre. “A diferença das vendas no terceiro trimestre é uma das maiores da história”, ressaltou o UBS. As ações da Natura caíram 5,3% nesta quinta-feira.

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Arezzo lucra menos, vende mais

Em um dia de fortes quedas, as ações da fabricante de calçados Arezzo subiram 3% após a empresa apresentar um lucro de 35,4 milhões de reais no terceiro trimestre, uma queda de 1,8% na comparação anual. Já a receita de julho a setembro subiu 10%, para 346,9 milhões de reais. Destaque também para as vendas no critério “mesmas lojas” (abertas há pelo menos 12 meses), as quais cresceram 6,4%.

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Fluxo positivo

O fluxo cambial de outubro foi o melhor em um ano e meio, em comparação com os outros meses, com a entrada de recursos oriundos da regularização de capitais brasileiros mantidos no exterior e não declarados. Segundo o Banco Central, o resultado ficou positivo em 8,79 bilhões de dólares — o melhor saldo para o mês de outubro em sete anos. O fluxo foi impulsionado pela conta financeira, que teve um superávit de 6,2 bilhões de dólares.

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750 mi na Eletrosul

A estatal de energia elétrica Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, recebeu autorização para oferecer recebíveis como garantia numa operação financeira para captar 750 milhões de reais. Segundo despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica, a Eletrosul vai realizar junto ao banco BTG Pactual uma operação de longo prazo por meio da oferta de cotas de um fundo de investimento em direitos creditórios da empresa.

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Estrangeiros na Realize

O presidente Michel Temer editou decreto que permite 100% de capital estrangeiro na empresa financeira Realize Crédito, a ser constituída pela varejista Lojas Renner. O documento classificou como “de interesse do governo brasileiro” a participação estrangeira no capital social da empresa. Em comunicado ao mercado, a Renner classificou o decreto como “passo fundamental para a constituição da Realize, visto que o capital social da Lojas Renner é pulverizado e detido, em sua maioria, por investidores estrangeiros”.

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US$ 120 bi no Brasil

O fluxo capital estrangeiro aplicado no Brasil deve chegar 120 bilhões de dólares em 2017, um aumento de 9,1% em relação aos 110 bilhões de reais neste ano, segundo relatório do Instituto de Finanças Internacionais (IIF), divulgado nesta quinta-feira. Segundo o IIF, o Brasil responderá por mais da metade dos 237 bilhões de dólares que devem chegar à América Latina no próximo ano. O valor deve ser alocado principalmente no mercado de ações. A melhora, segundo o relatório, deve vir da aprovação de reformas fiscais e do aumento da coordenação das políticas monetárias e fiscais.

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