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Bolsa recua à espera de novidades sobre Previdência; BB avança

Às 11:54, o Ibovespa caía 0,46 por cento, a 95.400,76 pontos; volume financeiro somava 3,3 bilhões de reais

B3: bolsa paulista mostrava certa fraqueza nesta quinta-feira (NurPhoto/Getty Images)

B3: bolsa paulista mostrava certa fraqueza nesta quinta-feira (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de fevereiro de 2019 às 10h37.

Última atualização em 14 de fevereiro de 2019 às 12h05.

São Paulo - A bolsa paulista mostrava certa fraqueza nesta quinta-feira, em meio a expectativas de notícias sobre a reforma da Previdência e negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, enquanto Banco do Brasil avançava após resultado e projeções.

Às 11:54, o Ibovespa caía 0,46 por cento, a 95.400,76 pontos. O volume financeiro somava 3,3 bilhões de reais.

O presidente Jair Bolsonaro irá se reunir na tarde desta quinta-feira com os ministros Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni para discutir a reforma da Previdência, cuja expectativa é que o presidente defina o texto final que será enviado ao Congresso.

Na visão do analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, ainda há um clima de incerteza sobre a reforma, devido à falta de acordo no discurso entre a equipe econômica e o presidente sobre a questão da idade mínima.

Bolsonaro afirmou à TV Record na noite de quarta-feira que decidirá nesta quinta qual será a proposta que seu governo enviará ao Congresso Nacional e acrescentou que a grande dúvida em torno da proposta é sobre a idade mínima.

No exterior, as negociações entre os Washington e Pequim continuam em destaque, com as discussões em Pequim avançando para um nível mais alto em uma tentativa de alcançar um acordoantes do prazo de 1º de março.

Destaques

- BANCO DO BRASIL avançava 2 por cento, após a combinação de aumento das receitas com controle de custos garantir uma forte alta do lucro no quarto trimestre, com o banco de controle estatal mantendo o roteiro nas previsões para 2019 e frisando o foco de elevar sua rentabilidade a níveis similares aos dos rivais privados.

- BRADESCO PN e ITAÚ UNIBANCO PN recuavam 1,4 e 0,8 por cento, respectivamente, pressionando o Ibovespa. SANTANDER BRASIL UNIT perdia 0,6 por cento.

- VALE oscilava perto da estabilidade, apesar daalta nos preços do minério de ferro na China, conforme segue volátil em meio a incertezas após a tragédia com o rompimento de uma barragem da companhia em Minas Gerais.

- PETROBRAS PN avançava 0,6 por cento, em sessão de a alta dos preços do petróleo no exterior.

- VIA VAREJO recuava 4,2 por cento, em meio a ajustes. As ações acumulavam até a véspera alta de 24 por cento neste ano. No setor, MAGAZINE LUIZA tinha variação positiva de 0,7 por cento e B2W perdia 1,3 por cento.

-EDP BRASIL valorizava-se 3,6 por cento, tendo de pano de fundo notícia de que o fundo norte-americano Elliott propôs à controladora EDP Energias de Portugal uma alternativa "superior" à oferta da China Three Gorges (CTG).

- BB SEGURIDADE cedia 2 por cento, ainda contaminada pela repercussão negativa do resultado e das projeções para 2019 conhecidos no começo da semana.

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