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Bovespa abre em alta, mas deve oscilar com ritmo externo

Esperava-se forte queda, mas a bolsa oscilou apenas 0,17% para baixo, antes de subir 0,65%

Diante das elevadas incertezas sobre a Europa, a bolsa brasileira deve oscilar no ritmo dos mercados internacionais (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 10h31.

São Paulo - Depois do surpreendente pregão de ontem da Bolsa de Valores de São Paulo, quando os prognósticos eram de forte queda e, ao final, foram registradas perdas de apenas 0,17%, a única certeza para hoje é de mais volatilidade nos negócios locais. Diante das elevadas incertezas sobre a Europa, a bolsa brasileira deve oscilar no ritmo dos mercados internacionais. A agenda econômica dos EUA também será acompanhada. Às 10h05, nos primeiros minutos de pregão, o índice Bovespa registrava alta de 0,65% a 56.046 pontos.

"A volatilidade perdura", avalia um operador sênior da mesa de renda variável de uma corretora paulista. Para ele, o vaivém dos mercados financeiros deve fazer parte do dia-a-dia dos negócios até que a situação na Europa fique mais calma. "A Grécia está causando dor de cabeça, mas ainda tem Portugal e Irlanda, e há riscos de (a crise das dívidas soberanas) se espalhar para economias europeias maiores, como Espanha e Itália", acrescenta.

Com isso, os investidores devem se movimentar com em uma valsa, dando dois passos para um lado e mais dois passos para o outro, à medida que o sinal positivo ou negativo se intensificar em Nova York, que, por sua vez, estará atento ao desempenho das bolsas na Europa.

Por aqui, as vendas do comércio varejista brasileiro subiram 1,4% em julho ante junho deste ano e cresceram 7,1% na comparação com julho do ano passado. Ambos os resultados ficaram dentro do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, mas superaram as medianas projetadas, nas duas bases de comparação. Até julho, as vendas do setor acumulam altas de 7,3% em 2011 e de 8,5% nos últimos 12 meses. Esses números podem beneficiar o desempenho das ações ligadas ao consumo e crédito e à demanda doméstica.

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"A volatilidade perdura", avalia um operador sênior da mesa de renda variável de uma corretora paulista. Para ele, o vaivém dos mercados financeiros deve fazer parte do dia-a-dia dos negócios até que a situação na Europa fique mais calma. "A Grécia está causando dor de cabeça, mas ainda tem Portugal e Irlanda, e há riscos de (a crise das dívidas soberanas) se espalhar para economias europeias maiores, como Espanha e Itália", acrescenta.

Com isso, os investidores devem se movimentar com em uma valsa, dando dois passos para um lado e mais dois passos para o outro, à medida que o sinal positivo ou negativo se intensificar em Nova York, que, por sua vez, estará atento ao desempenho das bolsas na Europa.

Por aqui, as vendas do comércio varejista brasileiro subiram 1,4% em julho ante junho deste ano e cresceram 7,1% na comparação com julho do ano passado. Ambos os resultados ficaram dentro do intervalo das estimativas coletadas pelo AE Projeções, mas superaram as medianas projetadas, nas duas bases de comparação. Até julho, as vendas do setor acumulam altas de 7,3% em 2011 e de 8,5% nos últimos 12 meses. Esses números podem beneficiar o desempenho das ações ligadas ao consumo e crédito e à demanda doméstica.

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