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Bogotá apresenta em São Paulo mercado cheio de virtudes

Bogotá conta com zona franca desenvolvida para a captação de investimentos e que faz parte da política adotada pelo país andino para atrair capital estrangeiro

Laboratório: biotecnologia, setor têxtil, indústrias criativas e os centros de atendimento telefônico são destaque do mercado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 15h26.

São Paulo - Vários representantes comerciais da cidade de Bogotá apresentaram nesta quinta-feira em São Paulo um mercado "cheio de virtudes" para os investidores brasileiros, com destaque para a biotecnologia, o setor têxtil, as indústrias criativas e os centros de atendimento telefônico.

Em um seminário de investimento que contou com a participação de 40 empresas brasileiras, o diretor no Brasil da Proexport Colômbia, Alejandro Peláez, disse que Colômbia e Brasil "eram dois países que tinham contato, mas de costas, e agora se olham diretamente nos olhos, encontrando possibilidades de comércio".

"O melhor momento para fazer negócios é hoje", disse.

Por seu lado, o diretor-executivo de Invest em Bogotá, Juan Gabriel Pérez, explicou que "a maior virtude de Bogotá é seu talento humano" e acrescentou que entre as nações existe uma "sinergia absoluta".

"Compartilhamos o Amazonas, a biodiversidade", apontou Pérez, que ressaltou que "o Pacífico é o que falta ao Brasil" e, por isso, poderia "se complementar muito bem" com a Colômbia.

Pérez declarou que "há mão de obra qualificada para todos os setores" e que a pirâmide populacional "está marcada por muita gente jovem que após sair da universidade, passa a buscar ofertas de trabalho geradas pelo mercado".

E garantiu que a Prefeitura de Bogotá está promovendo políticas de inclusão destinadas aos colombianos que, pela violência do país, tiveram que migraram para a capital.


"Um dos grandes desafios é diminuir os índices de pobreza, nos anos de maior violência chegou muita gente que agora já está instalada", prosseguiu Pérez, para quem a cidade "oferece muitas oportunidades, dá capacitação e no final garante um emprego decente e formal".

Assim, o diretor de gestão de conhecimento da Câmara de Comércio de Bogotá, Ricardo Ayala, completou o discurso de Pérez e insistiu que "as políticas estimulam que o mercado seja mais formal e mais estável".

E disse que a cidade é a que tem maior número de universidades tem em todo o país e que "um dos grandes desafios" é "como fazer com que esta gente fique preparada".

Ayala também fez referência à situação econômica que a Venezuela atravessa, com quem compartilha fronteiras e que sofre uma constante alta da inflação.

"A crise da Venezuela significou a recolocação de muitas empresas venezuelanas que se estabeleceram em Bogotá, assim como investimentos que estão dando boas perspectivas à cidade", revelou.

Bogotá, como várias regiões e cidades da Colômbia, conta com uma zona franca desenvolvida para a captação de investimentos e que faz parte da política adotada pelo país andino para atrair capital estrangeiro.

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São Paulo - Vários representantes comerciais da cidade de Bogotá apresentaram nesta quinta-feira em São Paulo um mercado "cheio de virtudes" para os investidores brasileiros, com destaque para a biotecnologia, o setor têxtil, as indústrias criativas e os centros de atendimento telefônico.

Em um seminário de investimento que contou com a participação de 40 empresas brasileiras, o diretor no Brasil da Proexport Colômbia, Alejandro Peláez, disse que Colômbia e Brasil "eram dois países que tinham contato, mas de costas, e agora se olham diretamente nos olhos, encontrando possibilidades de comércio".

"O melhor momento para fazer negócios é hoje", disse.

Por seu lado, o diretor-executivo de Invest em Bogotá, Juan Gabriel Pérez, explicou que "a maior virtude de Bogotá é seu talento humano" e acrescentou que entre as nações existe uma "sinergia absoluta".

"Compartilhamos o Amazonas, a biodiversidade", apontou Pérez, que ressaltou que "o Pacífico é o que falta ao Brasil" e, por isso, poderia "se complementar muito bem" com a Colômbia.

Pérez declarou que "há mão de obra qualificada para todos os setores" e que a pirâmide populacional "está marcada por muita gente jovem que após sair da universidade, passa a buscar ofertas de trabalho geradas pelo mercado".

E garantiu que a Prefeitura de Bogotá está promovendo políticas de inclusão destinadas aos colombianos que, pela violência do país, tiveram que migraram para a capital.


"Um dos grandes desafios é diminuir os índices de pobreza, nos anos de maior violência chegou muita gente que agora já está instalada", prosseguiu Pérez, para quem a cidade "oferece muitas oportunidades, dá capacitação e no final garante um emprego decente e formal".

Assim, o diretor de gestão de conhecimento da Câmara de Comércio de Bogotá, Ricardo Ayala, completou o discurso de Pérez e insistiu que "as políticas estimulam que o mercado seja mais formal e mais estável".

E disse que a cidade é a que tem maior número de universidades tem em todo o país e que "um dos grandes desafios" é "como fazer com que esta gente fique preparada".

Ayala também fez referência à situação econômica que a Venezuela atravessa, com quem compartilha fronteiras e que sofre uma constante alta da inflação.

"A crise da Venezuela significou a recolocação de muitas empresas venezuelanas que se estabeleceram em Bogotá, assim como investimentos que estão dando boas perspectivas à cidade", revelou.

Bogotá, como várias regiões e cidades da Colômbia, conta com uma zona franca desenvolvida para a captação de investimentos e que faz parte da política adotada pelo país andino para atrair capital estrangeiro.

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