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BofA e Citi reduzem preços-alvos de ADRs da Petrobras

Reduções dos preços-alvos considerou os impactos do câmbio para a empresa e menores estimativas de resultados


	Plataforma da Petrobras: "estamos reduzindo nosso preço-alvo para refletir a maior percepção de risco Brasil, e as menores estimativas de resultados para 2013 e 2014", afirmou relatório do Bank of America
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Plataforma da Petrobras: "estamos reduzindo nosso preço-alvo para refletir a maior percepção de risco Brasil, e as menores estimativas de resultados para 2013 e 2014", afirmou relatório do Bank of America (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 16h44.

São Paulo - O Bank of America Merrill Lynch e o Citi reduziram nesta segunda-feira seus preços-alvos para os recibos de ações (ADRs, negociados em Nova York) da Petrobras, considerando os impactos do câmbio para a empresa e menores estimativas de resultados.

O Bank of America reduziu o preço-alvo dos recibos ligados as ações ordinárias, negociado sob o símbolo de PBR, de 27,50 para 24,50 dólares, enquanto o valor do recibo ligado as ações preferenciais, negociado sob o símbolo de PBRA, passou de 28 para 25 dólares.

"Estamos reduzindo nosso preço-alvo para refletir a maior percepção de risco Brasil, e as menores estimativas de resultados para 2013 e 2014, que incorporam estimativas de câmbio mais conservadoras. O preço-alvo para as ações locais permanecem inalterados devido ao efeito do câmbio mais fraco", disseram analistas liderados por Frank McGann, em relatório.

O preço-alvo para a ação preferencial negociada na Bovespa é de 27,50 reais, enquanto para a ordinária é de 27,00 reais.

Já o Citi reduziu o preço-alvo para o ADR ligado às ações ordinárias de 28 para 17,50 dólares.

"Os resultados do segundo trimestre da Petrobras provavelmente serão impactados por um grande encargo cambial não recorrente para marcar a exposição da empresa de 101 bilhões de dólares em moeda estrangeira. Levando em conta os atuais preços atuais da ação e câmbio, estimamos que a Petrobras terá uma dívida líquida maior que seu valor de mercado até o fim do ano", disseram analistas liderados por Pedro Medeiros.

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