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BM&FBovespa: Rio desapropria bolsa para sediar Alerj

O prédio, onde funcionava a antiga Bolsa do Rio, comprada pela Bovespa na década passada, abriga as sedes da BB Gestão de Recursos DTVM, da Fitch Ratings, entre outras

A Agência Nacional de Telecomunicações disse que seu escritório no Rio de Janeiro, que funciona no prédio, é próprio e não foi atingido pelo decreto sobre a desapropriação (Rafazero27 at en.wikipedia/ Wikimedia Commons)

A Agência Nacional de Telecomunicações disse que seu escritório no Rio de Janeiro, que funciona no prédio, é próprio e não foi atingido pelo decreto sobre a desapropriação (Rafazero27 at en.wikipedia/ Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2012 às 15h53.

São Paulo - A BM&FBovespa SA disse que o governo do Estado do Rio de Janeiro declarou que são de utilidade pública para fins de desapropriação imóveis no Edifício Bolsa do Rio. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro pretende se transferir para lá.

A BM&FBovespa é uma das proprietárias de imóveis no local e disse em comunicado que tomará medidas para receber o valor “justo” pela desapropriação dos imóveis.

O prédio, onde funcionava a antiga Bolsa do Rio, comprada pela Bovespa na década passada, abriga as sedes da BB Gestão de Recursos DTVM, maior gestora de recursos da América Latina, da Fitch Ratings no Brasil, e da corretora Um Investimentos. O edifício também tem outros ocupantes entre empresas, instituições financeiras e escritórios de advocacia.

A Agência Nacional de Telecomunicações disse que seu escritório no Rio de Janeiro, que funciona no prédio, é próprio e não foi atingido pelo decreto sobre a desapropriação.

O escritório da Anatel ficou fora do decreto estadual que declarou os imóveis de utilidade pública porque patrimônio público não pode ser desapropriado e deve ser objeto de negociação entre a Alerj e a agência reguladora, disse a diretora de comunicação da Assembleia, Luisi Valadão, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro.

A Alerj pretende usar o edifício, que tem espaço para o plenário, para ser a sua nova sede e transformar em centro cultural o prédio que usa atualmente, o Palácio Tiradentes, do outro lado da Praça XV de Novembro, disse Luisi Valadão.

A Fitch Ratings disse, através de sua assessoria de imprensa, que não foi oficialmente informada sobre o assunto e por isso não quis comentar. A Um Investimentos e a corretora Geração Futuro também não quiseram comentar. A BB DTVM não respondeu imediatamente ao pedido de informações feito pela Bloomberg.

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