Mercados

BlackRock tem receita menor com fundos e empréstimo de ações

Maior administradora de ativos do mundo recebeu menos dinheiro com investidores entrando em fundos de títulos de menor custo

BlackRock: receita menor com queda no custo dos empréstimos de ações (Toru Hanai/Reuters)

BlackRock: receita menor com queda no custo dos empréstimos de ações (Toru Hanai/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 19 de julho de 2019 às 19h09.

Última atualização em 19 de julho de 2019 às 19h09.

A BlackRock, a maior administradora de ativos do mundo, recebeu menos dinheiro no último trimestre, com investidores entrando em fundos de títulos de menor custo, e ganhou menos dinheiro com empréstimo de ações.

A empresa, administradora de 6,8 trilhões de dólares em ativos, divulgou resultados abaixo das estimativas dos analistas para vendas trimestrais e lucros nesta sexta-feira, apesar de atrair 151 bilhões de dólares em dinheiro novo, grande parte desse dinheiro mudou para fundos de renda fixa e contas usadas para armazenar dinheiro.

A receita da empresa nos três meses encerrados em 30 de junho caiu 2,2%, para 3,52 bilhões de dólares em relação ao mesmo período do ano anterior, afetada também por alguns cortes nos honorários e por taxas mais baixas para atingir as metas de desempenho.

O lucro líquido atribuível à BlackRock, com sede em Nova York, caiu para 1 bilhão de dólares, ou 6,41 dólares por ação, de 1,07 bilhão, ou 6,62 dólares por ação, um ano antes. A empresa citou despesas relacionadas a aquisições recentes e uma taxa de imposto efetiva mais alta.

Os analistas esperavam um lucro de 6,50 dólares por ação, segundo dados do IBES da Refinitiv. As despesas totais aumentaram quase 4%, para 2,25 bilhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:BlackRockLucro

Mais de Mercados

Lucro do Itaú alcança R$ 10,6 bilhões no 3º trimestre e tem alta de 18,1%

O "grande risco" para o mercado em um eventual governo Trump, segundo Paulo Miguel, da Julius Baer

Petrobras volta à carteira do BTG Pactual com foco em possível aumento de dividendos

Eleições americanas podem ditar ritmo de ajuste fiscal no Brasil