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Bitcoin testa máxima em 15 meses após salto de 10% no fim de semana

Ganhos do bitcoin revelam otimismo entre investidores de que planos do Facebook em lançar criptomoeda seja parte de tendência de adoção de moedas digitais

Criptomoeda mais transacionada do mundo atingiu US$ 11.247,62 na Bolsa de Valores de Bitstamp no final do domingo (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

Criptomoeda mais transacionada do mundo atingiu US$ 11.247,62 na Bolsa de Valores de Bitstamp no final do domingo (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 24 de junho de 2019 às 09h41.

Londres — A moeda digital bitcoin testou máxima em 15 meses nesta segunda-feira, após saltar mais de 10% no fim de semana, com analistas atribuindo a valorização ao otimismo sobre a adoção de criptomoedas depois que o Facebook revelou sua moeda digital libra.

A criptomoeda mais transacionada do mundo atingiu 11.247,62 dólares na Bolsa de Valores de Bitstamp no final do domingo, a maior cotação desde março do ano passado. Mais tarde, contudo, perdeu força e subia apenas 0,7%, para 10.917 dólares.

O Facebook disse na semana passada que planejava lançar uma nova criptomoeda chamada libra, embora o anúncio imediatamente levou a perguntas de reguladores e políticos em todo o mundo.

Mati Greenspan, analista da eToro, disse que os ganhos do bitcoin ressaltaram o crescente otimismo entre os investidores de varejo de que os planos do Facebook eram parte de uma tendência mais ampla de grandes empresas adotarem moedas digitais. "Os operadores estão especulando sobre o envolvimento futuro de grandes participantes como o Facebook", disse ele. "Eles acreditam que a libra criará consciência em massa de criptomoedas e atuará como um portal para adoção."

Outros operadores citaram fatores geopolíticos, desde as tensões na região do Golfo até a guerra comercial entre os EUA e a China, que alimentaram o interesse pelo bitcoin, que mais do que dobrou de preço desde março. Alguns investidores buscaram bitcoin e outras criptomoedas como uma proteção contra possíveis quedas nas moedas domésticas, disseram traders. O bitcoin, que responde por mais da metade do mercado de criptomoedas, mais do que triplicou de preço desde que atingiu o menor nível em janeiro deste ano.

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