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BCs no exterior sob o foco; Vale divulga balanço

Safra de balanços doméstica deve influenciar as operações, embora alguns estejam previstos apenas para após o fechamento, como Vale, Lojas Americanas e B2W

Gerdau informa seu desempenho trimestral antes do pregão (Lailson Santos/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2011 às 08h10.

São Paulo - Autoridades monetárias estarão sob os holofotes na cena internacional nesta quinta-feira, com decisões de juros na Europa e discursos do presidente do Banco Central Europeu (BCE) e do chairman do Federal Reserve.

Também o titular do BC brasileiro, Alexandre Tombini, participa a partir das 10h de audiência pública conjunta no Plenário da Comissão Mista de Orçamento, na Câmara dos Deputados, que deve ser monitorada por investidores do mercado brasileiro.

A safra de balanços doméstica deve influenciar as operações, embora alguns números estejam previstos apenas para após o fechamento dos negócios locais, como Vale, Lojas Americanas e B2W. Antes, Gerdau informa seu desempenho trimestral.

Nos mercados externos, o contínuo declínio das commodities seguia pressionando os principais índices acionários. O petróleo negociado nas operações eletrônicas em Nova York cedia 2,31 por cento, a 106,72 dólares, às 7h35. Em Londres, o Brent para o mesmo vencimento caía 2,46 por cento, a 118,21 dólares.

Também na City londrina, o cobre era cotado em baixa de 2,51 por cento.

Nesse contexto, o MSCI para ações globais perdia 0,38 por cento e para emergentes, 0,71 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,58 por cento. Na Ásia, os negócios seguiram fechados no Japão por feriado, enquanto o índice da bolsa de Xangai subiu 0,22 por cento, com alguma recuperação em ações de bancos e siderúrgicas, mas o volume foi reduzido.

O europeu FTSEurofirst 300 também chegou a subir, com investidores em busca de barganhas, mas resultados do setor bancário devolveram o índice ao terreno negativo, cedendo 0,80 por cento, à espera do BCE. A atenção está no discurso do presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, que dará coletiva à imprensa às 9h30, e no uso da expressão "forte vigilância", que seria entendida como indicação de uma alta do juro em junho.

Nos EUA, o contrato futuro do S&P-500 verificava variação negativa de 0,31 por cento --4,20 pontos. Além do discurso de Ben Bernanke previsto para as 10h30, dados norte-americanos de auxílio-desemprego e de produtividade estão agendados para a a jornada, enquanto a agenda corporativa reserva os balanços de Kraft Foods, AIG e Visa.

Entre as moedas, o euro praticamente abandonou a valorização e oscilava ao redor da estabilidade, a 1,4838 dólar, após o União Europeia e FMI divulgarem novas informações sobre o plano de ajuda a Portugal. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, também situava-se quase estável.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) assinou um acordo técnico para emprestar 26 bilhões de euros a Portugal, segundo um comunicado divulgado nesta quinta-feira. O empréstimo é parte de um acordo de resgate de 78 bilhões de euros firmado entre o país, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o FMI. O restante da quantia será concedido pela União Europeia.

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São Paulo - Autoridades monetárias estarão sob os holofotes na cena internacional nesta quinta-feira, com decisões de juros na Europa e discursos do presidente do Banco Central Europeu (BCE) e do chairman do Federal Reserve.

Também o titular do BC brasileiro, Alexandre Tombini, participa a partir das 10h de audiência pública conjunta no Plenário da Comissão Mista de Orçamento, na Câmara dos Deputados, que deve ser monitorada por investidores do mercado brasileiro.

A safra de balanços doméstica deve influenciar as operações, embora alguns números estejam previstos apenas para após o fechamento dos negócios locais, como Vale, Lojas Americanas e B2W. Antes, Gerdau informa seu desempenho trimestral.

Nos mercados externos, o contínuo declínio das commodities seguia pressionando os principais índices acionários. O petróleo negociado nas operações eletrônicas em Nova York cedia 2,31 por cento, a 106,72 dólares, às 7h35. Em Londres, o Brent para o mesmo vencimento caía 2,46 por cento, a 118,21 dólares.

Também na City londrina, o cobre era cotado em baixa de 2,51 por cento.

Nesse contexto, o MSCI para ações globais perdia 0,38 por cento e para emergentes, 0,71 por cento. O MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,58 por cento. Na Ásia, os negócios seguiram fechados no Japão por feriado, enquanto o índice da bolsa de Xangai subiu 0,22 por cento, com alguma recuperação em ações de bancos e siderúrgicas, mas o volume foi reduzido.

O europeu FTSEurofirst 300 também chegou a subir, com investidores em busca de barganhas, mas resultados do setor bancário devolveram o índice ao terreno negativo, cedendo 0,80 por cento, à espera do BCE. A atenção está no discurso do presidente da instituição, Jean-Claude Trichet, que dará coletiva à imprensa às 9h30, e no uso da expressão "forte vigilância", que seria entendida como indicação de uma alta do juro em junho.

Nos EUA, o contrato futuro do S&P-500 verificava variação negativa de 0,31 por cento --4,20 pontos. Além do discurso de Ben Bernanke previsto para as 10h30, dados norte-americanos de auxílio-desemprego e de produtividade estão agendados para a a jornada, enquanto a agenda corporativa reserva os balanços de Kraft Foods, AIG e Visa.

Entre as moedas, o euro praticamente abandonou a valorização e oscilava ao redor da estabilidade, a 1,4838 dólar, após o União Europeia e FMI divulgarem novas informações sobre o plano de ajuda a Portugal. O índice DXY, que mede o valor do dólar ante uma cesta com as principais divisas globais, também situava-se quase estável.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) assinou um acordo técnico para emprestar 26 bilhões de euros a Portugal, segundo um comunicado divulgado nesta quinta-feira. O empréstimo é parte de um acordo de resgate de 78 bilhões de euros firmado entre o país, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o FMI. O restante da quantia será concedido pela União Europeia.

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