Mercados

BC teve o pior outubro com swap cambial em 6 anos

O Banco Central registrou um resultado positivo de R$ 4,667 bilhões com essas operações no mês


	Banco Central: a conta ficou no negativo de junho a agosto, com pior resultado visto no oitavo mês do ano, de R$ 2,379 bilhões
 (Luiz Fernando Oliveira de Moraes/Wikimedia Commons)

Banco Central: a conta ficou no negativo de junho a agosto, com pior resultado visto no oitavo mês do ano, de R$ 2,379 bilhões (Luiz Fernando Oliveira de Moraes/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2013 às 10h50.

Brasília - O Banco Central registrou um resultado positivo de R$ 4,667 bilhões com operações de swap cambial no mês de outubro, conforme informou há pouco a instituição por meio da nota de política fiscal. Com isso, tem-se pela segunda vez um resultado robusto e no terreno positivo em 2013.

Em setembro, o ganho do BC com esse tipo de operação, no entanto, foi maior, de R$ 5,941 bilhões. Na ocasião, essa soma foi a responsável para levar o saldo do ano para o terreno positivo, em R$ 2,044 bilhões. Com o resultado de outubro, esse saldo acumulado em 2013 sobe para R$ 6,720 bilhões.

De janeiro até abril, o BC também obteve ganhos com os leilões de swap, mas em valores menores, com o maior saldo sendo registrado em janeiro (R$ 136 milhões). A conta ficou no negativo de junho a agosto, com pior resultado visto no oitavo mês do ano, de R$ 2,379 bilhões. Em 2012, o BC "lucrou" R$ 1,098 bilhão com as operações de swap cambial.

A última vez que a instituição registrou perdas com leilões de swap foi em 2007, antes da crise financeira internacional deflagrada no ano seguinte, com resultado negativo de R$ 8,812 bilhões.

Na nota, o BC explicou que as operações de swap, positivas para o BC, porém menos robustas do que em setembro, somadas com a quantidade maior de dias úteis no mês passado, contribuíram para a elevação de gastos com juros nominais no período. Em setembro, foi de R$ 13,8 bilhões e, no mês passado, de R$ 17,7 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCâmbioLeilõesMercado financeiro

Mais de Mercados

"Não faz sentido correr risco com esse nível de juros", diz maior fundo de pensão do Nordeste

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Mais na Exame