Mercados

BC chinês permite moeda operar na máxima recorde ante dólar

Banco permitiu que a taxa à vista atingisse máxima recorde durante as negociações intradia


	Iuane e dólar: movimentos da moeda ocorreram mesmo após dados oficiais mostrando que as exportações chinesas recuaram em setembro 0,3% ante o ano anterior
 (AFP)

Iuane e dólar: movimentos da moeda ocorreram mesmo após dados oficiais mostrando que as exportações chinesas recuaram em setembro 0,3% ante o ano anterior (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 11h24.

Xangai - O Banco Central da China pareceu reiterar o compromisso com a reforma cambial nesta segunda-feira ao permitir que o iuan subisse para máxima recorde frente ao dólar, apesar de sinais de fraqueza inesperada nas exportações.

O BC chinês estabeleceu o ponto médio do iuan --o centro da faixa de 2 por cento de negociação diária da moeda-- em máxima recorde e mais tarde permitiu que a taxa à vista atingisse máxima recorde durante as negociações intradia.

Os movimentos da moeda ocorreram mesmo após dados oficiais mostrando que as exportações chinesas recuaram em setembro 0,3 por cento ante o ano anterior.

Os dados frustraram as expectativas de aumento de 6 por cento e marcaram o pior desempenho em três meses.

Um iuan mais forte é uma meta essencial para o governo que busca direcionar a economia para um crescimento guiado pelo consumo ante um desempenho calçado nas exportações.

A máxima recorde intradia de 6,1073 por dólares deixa o iuan em alta de 2 por cento em 2013, em contraste com as desvalorizações de outras moedas asiáticas, e em mais de 35 por cento desde a revalorização em 2005.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarIuaneMoedas

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame