BB corta juros e derruba ações dos bancos
Às 16h30, a ação do BB recuava 4,32 por cento, a 24,61 reais, perto da mínima até esse horário e apresentando a maior queda do Ibovespa
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2012 às 16h43.
São Paulo - O Banco do Brasil deu partida nesta quarta-feira à esperada ofensiva do governo para tentar reduzir os spreads bancários, reduzindo fortemente os juros de diversas linhas para empresas médias e para pessoas físicas. A notícia derrubava ações de instituições financeiras na bolsa paulista.
O programa do BB, batizado de "BOMPRATODOS", inclui a oferta adicional de 43,1 bilhões de reais, sendo 26,8 bilhões de reais para micro e pequenas empresas e 16,3 bilhões de reais para pessoas físicas.
Às 16h30, a ação do BB recuava 4,32 por cento, a 24,61 reais, perto da mínima até esse horário e apresentando a maior queda do Ibovespa, que caía ao redor de 1 por cento. A do Itaú Unibanco perdia 2,62 por cento, enquanto a do Bradesco tinha baixa de 2,21 por cento.
"Pelo ângulo do investidor, a notícia é ruim, porque isso sugere um aumento da concorrência e a queda das margens dos bancos", disse o economista João Augusto Frota Salles, da consultoria Lopes Filho.
No caso do varejo, a linha de financiamento para compra de veículos do BB, com crédito pré-aprovado e sem tarifas embutidas, terá queda de pelo menos 19 por cento, informou o banco. Para as linhas voltadas à aquisição de bens e serviços de consumo, os juros médios serão reduzidos em 45 por cento.
Para beneficiários do INSS, as taxas do crédito consignado serão de 0,85 por cento a 1,8 por cento ao mês. Aos clientes que recebem salário no BB será oferecida linha de rotativo do cartão de crédito com taxa mensal de 3 por cento. Atualmente, a taxa média é de 12,25 por cento ao mês.
Empresas
A taxa média das principais linhas de capital de giro para empresas será reduzida em 15 por cento. A redução da taxa média de recebíveis será de 16 por cento. Com isso, a taxa média de capital de giro terá piso de 0,96 por cento ao mês.
Com a Reuters antecipou no mês passado, o governo vinha cobrando dos bancos públicos cortes de juros para forçar todo o sistema financeiro a fazer o mesmo.
São Paulo - O Banco do Brasil deu partida nesta quarta-feira à esperada ofensiva do governo para tentar reduzir os spreads bancários, reduzindo fortemente os juros de diversas linhas para empresas médias e para pessoas físicas. A notícia derrubava ações de instituições financeiras na bolsa paulista.
O programa do BB, batizado de "BOMPRATODOS", inclui a oferta adicional de 43,1 bilhões de reais, sendo 26,8 bilhões de reais para micro e pequenas empresas e 16,3 bilhões de reais para pessoas físicas.
Às 16h30, a ação do BB recuava 4,32 por cento, a 24,61 reais, perto da mínima até esse horário e apresentando a maior queda do Ibovespa, que caía ao redor de 1 por cento. A do Itaú Unibanco perdia 2,62 por cento, enquanto a do Bradesco tinha baixa de 2,21 por cento.
"Pelo ângulo do investidor, a notícia é ruim, porque isso sugere um aumento da concorrência e a queda das margens dos bancos", disse o economista João Augusto Frota Salles, da consultoria Lopes Filho.
No caso do varejo, a linha de financiamento para compra de veículos do BB, com crédito pré-aprovado e sem tarifas embutidas, terá queda de pelo menos 19 por cento, informou o banco. Para as linhas voltadas à aquisição de bens e serviços de consumo, os juros médios serão reduzidos em 45 por cento.
Para beneficiários do INSS, as taxas do crédito consignado serão de 0,85 por cento a 1,8 por cento ao mês. Aos clientes que recebem salário no BB será oferecida linha de rotativo do cartão de crédito com taxa mensal de 3 por cento. Atualmente, a taxa média é de 12,25 por cento ao mês.
Empresas
A taxa média das principais linhas de capital de giro para empresas será reduzida em 15 por cento. A redução da taxa média de recebíveis será de 16 por cento. Com isso, a taxa média de capital de giro terá piso de 0,96 por cento ao mês.
Com a Reuters antecipou no mês passado, o governo vinha cobrando dos bancos públicos cortes de juros para forçar todo o sistema financeiro a fazer o mesmo.