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BB capta R$ 1 bi com emissão de letras financeiras

São Paulo - O Banco do Brasil (BB) concluiu nesta semana a emissão de R$ 1 bilhão em Letras Financeiras (LFs), o que faz com que a instituição seja a primeira a captar por meio desse instrumento financeiro, regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no final de fevereiro. O BB confirma a operação, mas não […]

No mercado, a expectativa era de fato que os bancos públicos fossem os primeiros a fazer captação via letras financeiras (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O Banco do Brasil (BB) concluiu nesta semana a emissão de R$ 1 bilhão em Letras Financeiras (LFs), o que faz com que a instituição seja a primeira a captar por meio desse instrumento financeiro, regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) no final de fevereiro. O BB confirma a operação, mas não informou o prazo dos papéis nem qual será o retorno ao investidor.

A avaliação da instituição financeira é que as LFs poderão servir para o financiamento de projetos corporativos de longo prazo, como obras de infraestrutura, ou destinado ao crédito imobiliário, setor em que os financiamentos chegam a até 30 anos. Os recursos captados estão sujeitos ao recolhimento compulsório de 15%, mesma alíquota aplicada pelo Banco Central (BC) nos depósitos a prazos.

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As LFs, também conhecidas como debêntures de bancos, foram criadas pelo governo para que as instituições financeiras pudessem ter mais uma alternativa às captações de recursos de longo prazo, hoje restritas aos repasses do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e fontes externas. Pela regulamentação, o prazo mínimo do papel é de dois anos, sendo que o banco emissor poderá recomprar, no máximo, 5% do volume emitido. Caso o investidor tente se desfazer do papel antes, terá de vendê-lo no mercado secundário.

No mercado, a expectativa era de fato que os bancos públicos fossem os primeiros a fazer captação via letras financeiras. Após as primeiras emissões por parte das grandes instituições públicas e privadas, o mercado deverá se abrir para as LFs emitidas por bancos de pequeno e médio portes. Esses bancos, em geral, têm maior dificuldade em manter o volume de captação nos momentos de maior volatilidade. Com as LFs, que não podem ser resgatadas antecipadamente, esses bancos poderão contar com uma fonte mais estável de recursos.

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