Mercados

Barclays vai eliminar 3.700 postos de trabalho

Com as medidas, a instituição financeira espera cortar 1,7 bilhão de libras em custos por ano

Pessoas fazem fila em frente a prédio do banco britânico Barclays (Leon Neal/AFP)

Pessoas fazem fila em frente a prédio do banco britânico Barclays (Leon Neal/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2013 às 08h31.

Londres - O Barclays vai eliminar ao menos 3.700 empregos e reduzir seu banco de investimentos, como parte do plano de recuperação do novo presidente-executivo do banco britânico.

Com as medidas, a instituição financeira espera cortar 1,7 bilhão de libras em custos (2,7 bilhões de dólares) por ano e elevar seus padrões após uma série de escândalos.

O novo presidente-executivo do Barclays, Antony Jenkins, busca recuperar a marca do banco, manchada por uma série de controvérsias, incluindo uma multa de 450 milhões de dólares pela manipulação da taxa interbancária londrina Libor.

Jenkins está tomando uma ação mais dura sobre a remuneração dos empregados e o Barclays disse que cortou o bônus médio dos profissionais em seu banco de investimentos para 54.100 libras no ano passado, uma queda de 17 por cento.

Segundo o Barclays, os cortes de empregos vão incluir 1.800 na divisão de banco de atacado e outros 1.900 na unidade de varejo bancário europeu. O vice-presidente financeiro, Chris Lucas, disse que 1.600 demissões no banco de investimento já foram feitas.

Jenkins pretende concentrar os investimentos do Barclays na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos e na África, e reduzir a presença do banco na Europa continental e na Ásia.

As ações do Barclays subiam quase 4 por cento às 9h20 (horário de Brasília) em Londres.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoBarclaysDemissõesDesempregoEmpresasEmpresas inglesasFinançasgestao-de-negocios

Mais de Mercados

Banco do Brasil tem lucro de R$ 9,5 bilhões no 3º tri, alta de 8%

Nubank supera consenso, com lucro de US$ 553 milhões no terceiro trimestre

Estrangeiros tiram mais de R$ 1 bi da B3 desde vitória de Donald Trump

Por que o guru dos mercados emergentes está otimista com novo governo Trump