Bancos ganham fôlego extra após seca em financiamentos
Governo autorizou um aumento das emissões de títulos com aval do Fundo garantidor de Créditos
Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2012 às 12h09.
São Paulo/Brasília - Os bancos médios brasileiros, cujos problemas de financiamento levaram o setor a registrar o pior desempenho no mercado de títulos em dólar no país, estão recebendo um fôlego extra após a autorização do governo para que aumentem as emissões de títulos com aval do Fundo garantidor de Créditos.
A medida foi adotada após os limites de emissão levarem a uma queda de 2 por cento no total de títulos em negociação entre janeiro e junho, para R$ 26,1 bilhões. Essa foi a primeira baixa desde que o Banco Central autorizou as captações, em 2009. O fim do limite às emissões, anunciado em 26 de julho, deve impulsionar as vendas de títulos, segundo a BCP Securities LLC. Captações externas de bancos com capital de até R$ 2,2 bilhões despencaram em média 8,9 por cento desde março, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O governo tenta aumentar as opções de financiamento para instituições menores após o Banco Cruzeiro do Sul SA se tornar, em Junho, o sexto banco médio do país a buscar socorro desde 2010. A taxa média nos títulos em dólar da instituição dispararam 610 pontos-base nos últimos três meses, para 14,3 por cento, contra queda de 21 pontos-base para papéis de dívida de bancos de mercados emergentes acompanhados pelo Bank of America Corp. A possibilidade de as instituições venderem mais títulos com garantia do FGC é “positiva”, disse ontem a Moody’s Investors Service.
“Pode virar um dos principais canais de liquidez dos bancos médios”, disse Jansen Moura, analista de renda fixa da BCP, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Vai dar uma reanimada nesse mercado.”
São Paulo/Brasília - Os bancos médios brasileiros, cujos problemas de financiamento levaram o setor a registrar o pior desempenho no mercado de títulos em dólar no país, estão recebendo um fôlego extra após a autorização do governo para que aumentem as emissões de títulos com aval do Fundo garantidor de Créditos.
A medida foi adotada após os limites de emissão levarem a uma queda de 2 por cento no total de títulos em negociação entre janeiro e junho, para R$ 26,1 bilhões. Essa foi a primeira baixa desde que o Banco Central autorizou as captações, em 2009. O fim do limite às emissões, anunciado em 26 de julho, deve impulsionar as vendas de títulos, segundo a BCP Securities LLC. Captações externas de bancos com capital de até R$ 2,2 bilhões despencaram em média 8,9 por cento desde março, segundo dados compilados pela Bloomberg.
O governo tenta aumentar as opções de financiamento para instituições menores após o Banco Cruzeiro do Sul SA se tornar, em Junho, o sexto banco médio do país a buscar socorro desde 2010. A taxa média nos títulos em dólar da instituição dispararam 610 pontos-base nos últimos três meses, para 14,3 por cento, contra queda de 21 pontos-base para papéis de dívida de bancos de mercados emergentes acompanhados pelo Bank of America Corp. A possibilidade de as instituições venderem mais títulos com garantia do FGC é “positiva”, disse ontem a Moody’s Investors Service.
“Pode virar um dos principais canais de liquidez dos bancos médios”, disse Jansen Moura, analista de renda fixa da BCP, em entrevista por telefone do Rio de Janeiro. “Vai dar uma reanimada nesse mercado.”