Mercados

Banco alemão KfW é o mais seguro do mundo

Nenhum banco espanhol ou italiano aparece no ranking da Global Finance


	Crise financeira tirou bancos espanhóis e italianos da lista dos 50 bancos mais seguros
 (Philippe Huguen/AFP)

Crise financeira tirou bancos espanhóis e italianos da lista dos 50 bancos mais seguros (Philippe Huguen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 12h42.

São Paulo —A versão online da revista Global Finance divulgou sua lista anual dos 50 bancos mais seguros do mundo. Os escolhidos foram selecionados através de uma avaliação das classificações de seus títulos de longo prazo feitas pelas agências Moody’s, Standard & Poors e Fitch, além dos ativos totais dos 500 maiores bancos do mundo. O campeão é o banco alemão KfW, pela quarta vez consecutiva.

A crise da dívida soberana e o fraco crescimento na Europa afetou bastante a classificação dos bancos da região. Entre os 5 primeiros colocados, só aparecem bancos alemães - três, para não deixar dúvida sobre de quem é a economia mais forte da região – um holandês e um suíço, países pouco afetados pela crise.

Na América do Norte, são os bancos canadenses o destaque, com sete posições entre os 50. O banco americano mais bem colocado, Bank of New York Mellon Corp, só aparece na 29ª posição. Já na América do Sul, o Chile é o único que aparece na lista, com os bancos BancoEstado (42º) e Banco de Chile (46º).

Os bancos asiáticos parecem ter escapado da crise, em especial os de Cingapura que aparecem 3 vezes entre os 15 primeiros. Outros quatro bancos da região também estão na lista: dois chineses, um taiwanês e um japonês.

Na lista dos 50 bancos mais seguros de 2011, três bancos espanhóis e dois italianos apareciam, sendo o Santander o mais bem colocado, na 10ª posição. Com a grave crise financeira que afeta os dois países, nenhum dos cinco bancos aparece no novo ranking. Nenhum banco brasileiro foi citado.

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingCrise econômicaEmpresasEuropaFitchMoody'sStandard & Poor's

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame