Ata do Copom no Brasil e decisão do BCE estão em foco
Nos EUA, mercado está atento ao discurso do presidente Barack Obama e do chairman do Fed, Ben Bernanke
Da Redação
Publicado em 8 de setembro de 2011 às 06h00.
São Paulo – O retorno dos investidores brasileiros ao mercado de ações, especialmente após a celebração do Dia da Independência (feriado nacional), promete ser agitado: indicadores importantes e eventos relevantes, tanto no Brasil como no exterior, podem trazer volatilidade para a bolsa de valores local.
Na cena doméstica, o destaque do dia vai para a publicação da Ata do Copom às 8h30 (horário de Brasília). O documento deve trazer detalhes sobre a decisão do Banco Central (BC) de reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 12% ao ano na última reunião realizada nos dias 30 e 31 de agosto.
Ainda no Brasil, o mercado acompanha pela manhã dados sobre inflação (o IPC-S está previsto para sair às 8 horas, referente à primeira quadrissemana de agosto). Nesta quinta-feira, o mercado ainda conhecerá os dados sobre a venda, exportação e produção de veículos, publicados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
No exterior, a atenção dos investidores estará voltada para as reuniões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). A expectativa é de que as taxas básicas de juros sejam mantidas em 1,5% e 0,5% ao ano, respectivamente.
A decisão dos membros do BoE está prevista para às 8 horas, enquanto o anúncio do BCE sairá às 8h45. Em seguida, por volta das 9h30, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, fará um discurso para comentar os rumos da política monetária nos países que integram a Zona do Euro.
EUA: o dia de Bernanke e Obama
Nos Estados Unidos, é a vez de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) discursar às 14 horas. Já às 20 horas, Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, realiza uma coletiva de imprensa para anunciar uma série de propostas ao Congresso que levem ao fortalecimento das pequenas empresas, que estimulem a geração de empregos e, ao mesmo tempo, coloque as contas em ordem, reduzindo o déficit orçamentário.
No decorrer do dia, o mercado ainda acompanha a divulgação de diferentes indicadores. Às 9h30 sai o Initial Jobless Claims, que mede a quantidade de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. No mesmo horário será publicado o saldo de junho da balança comercial americana.
Às 11h30, os investidores reagem à divulgação do relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo, difundido pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos. Já às 16h00, será conhecido o índice que mede o volume mensal total de crédito ao consumidor, referente a julho.
Ásia: olhares atentos para Japão e China
Na Ásia, às 20h50, o mercado acompanha os números do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, referente ao segundo trimestre do ano. Já na China, a partir das 23 horas, saem os dados de produção industrial, vendas no varejo e inflação (índice de preços ao consumidor).
São Paulo – O retorno dos investidores brasileiros ao mercado de ações, especialmente após a celebração do Dia da Independência (feriado nacional), promete ser agitado: indicadores importantes e eventos relevantes, tanto no Brasil como no exterior, podem trazer volatilidade para a bolsa de valores local.
Na cena doméstica, o destaque do dia vai para a publicação da Ata do Copom às 8h30 (horário de Brasília). O documento deve trazer detalhes sobre a decisão do Banco Central (BC) de reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto percentual, para 12% ao ano na última reunião realizada nos dias 30 e 31 de agosto.
Ainda no Brasil, o mercado acompanha pela manhã dados sobre inflação (o IPC-S está previsto para sair às 8 horas, referente à primeira quadrissemana de agosto). Nesta quinta-feira, o mercado ainda conhecerá os dados sobre a venda, exportação e produção de veículos, publicados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
No exterior, a atenção dos investidores estará voltada para as reuniões de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês). A expectativa é de que as taxas básicas de juros sejam mantidas em 1,5% e 0,5% ao ano, respectivamente.
A decisão dos membros do BoE está prevista para às 8 horas, enquanto o anúncio do BCE sairá às 8h45. Em seguida, por volta das 9h30, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, fará um discurso para comentar os rumos da política monetária nos países que integram a Zona do Euro.
EUA: o dia de Bernanke e Obama
Nos Estados Unidos, é a vez de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano) discursar às 14 horas. Já às 20 horas, Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, realiza uma coletiva de imprensa para anunciar uma série de propostas ao Congresso que levem ao fortalecimento das pequenas empresas, que estimulem a geração de empregos e, ao mesmo tempo, coloque as contas em ordem, reduzindo o déficit orçamentário.
No decorrer do dia, o mercado ainda acompanha a divulgação de diferentes indicadores. Às 9h30 sai o Initial Jobless Claims, que mede a quantidade de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA. No mesmo horário será publicado o saldo de junho da balança comercial americana.
Às 11h30, os investidores reagem à divulgação do relatório sobre o nível das reservas americanas de petróleo, difundido pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos. Já às 16h00, será conhecido o índice que mede o volume mensal total de crédito ao consumidor, referente a julho.
Ásia: olhares atentos para Japão e China
Na Ásia, às 20h50, o mercado acompanha os números do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão, referente ao segundo trimestre do ano. Já na China, a partir das 23 horas, saem os dados de produção industrial, vendas no varejo e inflação (índice de preços ao consumidor).