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As small caps que ganham com o corte de juros

Analista aponta três companhias que devem ser beneficiadas pela tesoura do Banco Central

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Pequenos poderosos: small caps ganham com cenário de juros menores (Thinkstock/Thinkstock)

Pequenos poderosos: small caps ganham com cenário de juros menores (Thinkstock/Thinkstock)

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Rita Azevedo

Publicado em 25 de fevereiro de 2017, 06h00.

Última atualização em 25 de fevereiro de 2017, 06h00.

São Paulo — Nesta semana, o Banco Central anunciou um novo corte na Selic, que passou a ser de 12,25% ao ano. A decisão deve impactar positivamente a bolsa brasileira. Algumas empresas, no entanto, devem se beneficiar ainda mais da redução da taxa básica de juros.

Segundo especialistas, o momento é favorável para as companhias que tenham dívidas atreladas ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e para as que são expostas ao mercado interno.

Para Vitor Mizumoto, analista de investimentos da Spinelli Corretora, boa parte das companhias que compõem o Índice Small Cap atendem os dois critérios. "Em momentos de juros menores, elas tendem a ser mais beneficiadas do que as empresas maiores, que dependem muito mais de fatores externos", diz ele. O analista aponta três companhias como destaques.

A primeira delas é a Springs Global, que é dona de marcas como a MMartan. No terceiro trimestre de 2016, 81,5% da dívida bruta da fabricante de artigos para casa estava atrelada ao CDI. "Com o corte dos juros, a Springs deve apresentar um alívio bem grande no lucro líquido neste ano", avalia Mizumoto.

Na Bolsa, os papéis ordinários da Spring Global acumulam ganhos de quase 89% desde o começo do ano. Atualmente, as ações são negociadas na casa dos 8 reais cada uma.

Outro destaque é a Eztec. "Com o corte da Selic, ela paga menos para captar dinheiro para novos empreendimentos e vende mais, já que os juros menores atrai mais clientes", explica o analista. No ano, as ações ordinárias da construtora acumulam ganhos de pouco mais de 20%. Os papéis são cotados atualmente na casa dos 19 reais cada um.

Na mesma esteira do consumo, Mizumoto recomenda a Sonae Sierra Brasil, que administra shoppings. "A empresa não é tão endividada, mas ganha com o aumento do consumo da população", diz ele. Os papéis ordinários da Sonae Sierra acumulam alta de quase 25% no ano e são negociados na casa dos 20 reais cada um.


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