Eztec é a melhor aposta no setor de construção de acordo com o Santander (Divulgação/Eztec)
Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2012 às 16h25.
São Paulo - Entre as construtoras listadas na Bovespa, o Santander destaca o desempenho de quatro que passam por um bom momento: Eztec, Even, MRV, Cyrela e PDG. Na opinião do analista Leonardo Milane, a Eztec (EZTC3) é a melhor opção do setor.
A empresa se destaca por ter a maior rentabilidade do setor. A taxa de retorno do capital investido (ROIC, na sigla em inglês) foi de 21,9% nos últimos 12 meses – a média do setor é de 7,2%. Além disso, destaca-se também a sólida execução com controle de custos e o momento de lucro favorável, com lançamentos no segundo semestre de 2012 e o empreendimento EZTower no ano que vem. O analista recomenda a compra dos papéis da empresa.
Já a Even (EVEN3) é vista como uma boa oportunidade de investimento por ter uma avaliação atrativa combinada com uma execução sólida. Leonardo destaca o forte controle de custos e o bom momento de lucros. A recomendação é de compra, com um preço-alvo de 10,30 reais para o final de 2013.
A MRV (MREV3) ainda é vista como uma das melhores empresas do setor de construção civil. O analista acredita na recuperação de margens do segundo trimestre deste ano e vê a perspectiva futura da empresa com otimismo. Ele destaca que o aumento de preço, apesar de impactar a velocidade de vendas, é positivo e vai compensar o aumento de custos. A recomendação é de compra, com preço-alvo de 15,20 para 2013.
Os papéis da PDG (PDGR3) são vistos pelo analista como bastante descontados. Por isso a recomendação é de compra, com preço-alvo de 4,80 reais para fim de 2013. Leonardo acredita que a queda de 50% na meta de lançamentos, a capitalização de 796 milhões de reais devem ajudar na melhora da condição financeira da empresa. Além disso, a escolha de Carlos Piani como novo presidente-executivo ajuda na restauração de confiança do mercado na companhia.
A Cyrela (CYRE3) foi a única que teve sua recomendação rebaixada de compra para manutenção. Na opinião do analista, a empresa está no caminho certo para sua reestruturação, no entanto, essa recuperação nos resultados futuros já está precificada e os lançamentos só devem voltar a acelerar em 2014. O preço-alvo para as ações é de 18,50 reais para o fim de 2013.