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As pessoas continuarão a se comportar de maneira tola, diz Buffett

Após 10 anos da explosão dos empréstimos de risco nos EUA, o megainvestidor faz a sua avaliação sobre a pior crise financeira da história

Buffett: no ápice da crise, o megainvestidor muitas ações (Kevin Lamarque/Reuters)

Buffett: no ápice da crise, o megainvestidor muitas ações (Kevin Lamarque/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 15 de setembro de 2018 às 08h01.

Última atualização em 15 de setembro de 2018 às 08h37.

São Paulo -  A avaliação do megainvestidor Warren Buffett após 10 anos do colapso financeiro que desencadeou a crise econômica é que o mercado não aprendeu com os erros cometidos.

Em entrevista à Vice, Buffett afirmou que as pessoas continuarão a se comportar de maneira tola, às vezes em massa e isso não muda. “Nos tornamos mais inteligentes, mas não somos mais sábios."

Buffett descreve a crise de 2008 como “Pearl Harbor econômico” e explica que era algo que não ninguém havia visto antes. “Nem o pânico de 1929 era comparado a isso. O sistema parou.” Disse ainda que após a falência do Lehman Brothers todo mundo se questionava quem seria o próximo.

Antes da crise, Buffett foi procurado pelo CEO do Lehman na época, Dick Fuld, para um Fundo de emergência. Nas horas mais sombrias da crise financeira, Buffett investiu 5 bilhões de dólares no Goldman Sachs. A medida foi vista pelo mercado como um voto de confiança pelo maior investidor do mundo.

Aposta do Goldman Sachs foi apenas uma feita pelo Goldman Sachs. No mês seguinte, em artigo publicado pela Times, o investidor afirmou que comprou algumas ações.

Sobre este episódio, Buffett afirmou “não gosto de soar como um agente funerário durante uma epidemia ou algo assim, mas a última queda [de 2008] foi realmente muito estimulante para mim. Não desejo isso a ninguém, mas havia negócios a serem oferecidos. Havia oportunidades para fazermos negócios que não existiam havia um ou dois anos.”

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