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As ações que mais subiram e as que mais caíram em 2017

Pelo segundo ano consecutivo, Ibovespa teve ganhos; de janeiro a dezembro, alta acumulada foi de 26,8%

Para cima: apenas 9 ações do Ibovespa não terminaram 2017 com ganhos (jakkapan21/Thinkstock)

Rita Azevedo

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 20h07.

Última atualização em 28 de dezembro de 2017 às 20h08.

São Paulo -- O Ibovespa terminou 2017 com alta acumulada de 26,8%. Foi o segundo ano consecutivo de ganhos para o índice, que fechou 2016 com alta de quase 39%.

Não faltaram emoções na bolsa brasileira neste ano. A sessão que entrou para a história foi a do dia 18 de maio. Naquela quinta-feira, os investidores ficaram apreensivos após a informação de que Joesley Batista, um dos controladores da JBS, teria uma gravação que poderia comprometer o futuro do presidente Michel Temer.

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O resultado? A Bolsa fechou na maior baixa diária em quase nove anos, com recuo de quase 9%. Durante a manhã daquele dia, os negócios chegaram a ser interrompidos pelo circuit breaker, um mecanismo que paralisa as negociações em 30 minutos e que só é acionado quando as cotações superam o limite de 10% de alta ou de queda. A última vez em que isso tinha acontecido foi em outubro de 2008, em meio à crise internacional.

Aos poucos, a Bolsa se recuperou e bateu uma sequência de recordes. No dia 13 de outubro, o índice atingiu sua máxima histórica, aos 76.989 pontos.

Destaques do ano

Das 59 ações que compõem o Ibovespa, quatro apresentaram ganhos superiores a 100% em 2017, segundo levantamento da empresa de informações financeiras Economatica.

A Usiminas é quem obteve o maior retorno no período. De janeiro a dezembro, os papéis preferenciais da companhia tiveram ganhos de 121,9%. Em seguida, aparece Estácio, com alta acumulada de 111,3% e Localiza, com ganhos de 106%.

EmpresaAtivoVariação em 2017
UsiminasUSIM5121,9%
EstácioESTC3111,3%
LocalizaRENT3106%
BradesparBRAP4104,8%
SmilesSMLS382,7%
Lojas RennerLREN370,8%
TimTIMP369,4%
QualicorpQUAL369,2%
ValeVALE363,7%
WEGWEGE358,5%

Na ponta negativa, o destaque é a BRF, que fechou o ano com perdas na casa dos 24%. CSN, CPFL e Eletrobras também estão entre as maiores baixas.

EmpresaAtivoVariação no mês
BRFBRFS3-24,1%
CSNCSNA3-22,7%
CPFLCPFE3-22,5%
EletrobrasELET3-15,2%
JBSJBSS3-13,6%
CemigCMIG4-5,5%
EletrobrasELET6-5,3%
CopelCPLE6-2,3%
PetrobrasPETR3-0,1%

 

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