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As 10 ações que mais subiram e caíram na semana

LLX é destaque de alta enquanto Usiminas despenca

Linha de produção da Usiminas: ações da empresa têm a maior queda da semana (Domingos Peixoto/EXAME)

Linha de produção da Usiminas: ações da empresa têm a maior queda da semana (Domingos Peixoto/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 17h59.

São Paulo – As eleições na Grécia sinalizavam um alívio ao mercado mas não surtiram efeito nas bolsas internacionais. O Ibovespa seguiu o movimento e terminou a semana em queda de 1,18%, aos 55.439 pontos. No ano, a queda é de 2,31%.

O pleito grego aconteceu no domingo e a vitória do partido Nova Democracia (ND) aliviou as preocupações de uma saída da Grécia da zona do euro. Com a situação mais clara na Grécia, porém, foi a vez dos mercados se voltarem para a Espanha.

A necessidade de capital dos bancos espanhóis fez os bônus de dez anos do país subirem a 7% e as preocupações minimizaram os efeitos positivos que a eleição grega poderia surtir nos índices.

Confira as 10 ações que mais subiram e caíram na semana:

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Empresa Ação Preço (R$) Variação %   Empresa Ação Preço (R$) Variação %
TAM TAMM4 52,3 18,86   Usiminas USIM5 6,49 -12,89
LLX LLXL3 2,55 13,33   Metatúrgica Gerdau GOAU4 20,63 -7,82
Souza Cruz CRUZ3 27,43 6,81   Usiminas USIM3 8,95 -7,73
Petrobras PETR4 19,55 5,39   Gerdau GGBR4 16,54 -7,6
Redecard RDCD3 33,4 5,36   OGX OGXP3 9,25 -7,31
Petrobras PETR3 20,16 5,33   CSN CSNA3 11,66 -7,09
Natura NATU3 47,15 5,01   BM&FBovespa BVMF3 9,99 -6,98
Banco do Brasil BBAS3 19,88 3,6   Itaú Unibanco ITUB4 28,27 -6,39
MRV MRVE3 9,35 2,75   Itaúsa ITSA4 8,45 -6,01
Vanguarda Agro VAGR3 0,38 2,7   Oi OIBR3 9,48 -5,77

LLX não depende de Terium – e ação sobe

Por conta de um ajuste de preço no leilão da oferta pública de aquisições (OPA), os papéis da TAM tiveram alta de 18,91% nesta semana. Após completar essa etapa da fusão com a chilena Lan, a nova empresa, a Latam, teve o rating rebaixado pela Fitch. O IDR (Issuer Default Rating, Rating de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) em moeda estrangeira foi de BB+ para BBB.


Sem considerar esse ajuste e os papéis da TAM, a maior valorização do período ficou com os papéis da LLX Logística.

Um relatório do UBS foi o estopim para a disparada dos papéis. Nele, o analista Victor Mizusaki mostra que mesmo sem o projeto TX1, no superporto do Açu, a ação da empresa ainda teria potencial para subir 40%.

“O mercado ainda vê a LLX muito ligada à questão da Terium, mas nossa visão é que para analisar a empresa é preciso estudar três projetos diferentes”, disse o analista em entrevista pra Exame.com.

No cenário “ideal”, ou seja, com todos os projetos bem executados dentro do cronograma, o papel poderia subir 200%.

O analista considera ainda a possibilidade de um quarto projeto. A empresa está negociando contratos de transporte de óleo que, se fechados, poderiam adicionar outros 2,30 reais no preço-alvo de 6,90 reais para as ações da empresa.

Usiminas despenca mais uma vez

Mais uma vez nesta semana as ações da Usiminas foram a principal queda. Dívidas, rebaixamento de ratings, alta do dólar e desaquecimento do setor têm refletido no papel da empresa neste ano.

Uma reportagem da Bloomberg apontou que a desvalorização não deve parar tão cedo. O volume de ações alugadas da Usiminas, indicador de operações a, passa de 12%. De acordo com a reportagem, esse é o maior nível entre siderúrgicas e mineradoras do país, à frente de Gerdau, com 3,45% das ações alugadas, e CSN, com 4,51% das ações alugadas.

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