Arezzo faz pedido para IPO na Bovespa
Empresa de calçados é a 11ª na fila para fazer oferta de ações no país; lucro até setembro foi de R$43 milhões
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2011 às 12h38.
São Paulo - A fabricante de calçados Arezzo entrou com pedido para Oferta Pública Inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A empresa, que se diz líder no setor varejista de calçados femininos no Brasil, tem seus produtos comercializados por 260 franquias, sendo 253 no Brasil e sete no exterior, além de ter 27 lojas próprias. Ainda, suas marcas estão presentes em mais de 1.600 lojas multimarcas no país.
A Arezzo pretende realizar uma oferta primária (ações novas), cujos recursos irão reforçar o caixa da companhia, e secundária (papéis já existentes) dos atuais sócios. Detalhes da operação --como quantidade de ações e cronograma-- ainda não estavam disponíveis no prospecto preliminar encaminhado à CVM.
De janeiro a setembro deste ano, a Arezzo teve receita líquida de 395,5 milhões de reais, alta de 47,4 por cento sobre igual período do ano passado. O Ebitda --sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação-- totalizou 64,5 milhões de reais no período, mais de 50 por cento acima do resultado um ano antes.
O lucro líquido da Arezzo em 2010 até setembro foi de 43 milhões de reais, crescimento de 67,3 por cento.
O pedido de registro do IPO da Arezzo acontece um dia após outra fabricante de calçados ter manifestado intenção de realizar uma oferta de ações. A Vulcabras Azaleia , que já tem ações na Bovespa, pretende captar recursos por meio da venda de novos papéis para ampliar suas fábricas e fazer eventuais aquisições, entre outras coisas.[ID:nN08167304]
Agora são 11 empresas com pedido de ofertas de ações em análise pela CVM. Do total, seis são de companhias que não estão na bolsa: Autometal, DrogaRaia, Desenvix Energias Renováveis, Qgep Participações e Sonae Sierra Brasil, além da Arezzo.
O coordenador-líder da oferta da Arezzo é o Itaú BBA. A operação conta com apoio dos bancos Credit Suisse e Bank of America Merrill