Mercados

Após decisão de Renan, dólar supera R$2,96 na abertura

Presidente do Congresso surpreendeu o Executivo ao rejeitar a medida provisória 669, que trata de desonerações tributárias para vários setores da economia


	Senador Renan Calheiros: decisão agrava as dificuldades políticas em torno do ajuste fiscal que está sendo aplicado pela equipe econômica do governo
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Senador Renan Calheiros: decisão agrava as dificuldades políticas em torno do ajuste fiscal que está sendo aplicado pela equipe econômica do governo (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 09h36.

São Paulo - O dólar subia mais de 1 por cento e superava 2,96 reais no início dos negócios desta quarta-feira, após o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), surpreender o Executivo ao rejeitar a medida provisória 669, que trata de desonerações tributárias para vários setores da economia.

A decisão de Renan agrava as dificuldades políticas em torno do ajuste fiscal que está sendo aplicado pela equipe econômica do governo.

Às 9h21, a moeda norte-americana subia 1,11 por cento, a 2,9605 reais na venda, após fechar acima de 2,92 reais na sessão passada pela primeira vez em mais de uma década.

O Banco Central dará continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio nesta manhã, ofertando até 2 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólar, com vencimentos em 1º de dezembro de 2015 e 1º de fevereiro de 2016.

A operação ocorrerá entre 9h30 e 9h40 e o resultado será divulgado a partir das 9h50.

O BC fará ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de abril, que equivalem a 9,964 bilhões de dólares, com oferta de até 7,4 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária rolou cerca de 7 por cento do lote total. (Por Bruno Federowski; Edição de Alexandre Caverni)

Acompanhe tudo sobre:Ajuste fiscalCâmbioDólarMoedasPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosRealRenan Calheiros

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame