Bitcoin: moeda virtual subiu mais de 50 por cento desde o início do mês (Reprodução/Reprodução)
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2017 às 10h20.
Última atualização em 17 de agosto de 2017 às 11h18.
Adjetivos relativos ao espaço são frequentemente usados para descrever o aumento estratosférico do preço do bitcoin. Agora, pode haver alguma verdade nessas analogias.
A Blockstream planeja garantir acesso ao livro-razão digital que sustenta a moeda criptografada através de um sinal de satélite para que pessoas sem acesso à internet ou em lugares onde a largura de banda seja cara possam negociar bitcoin.
A empresa também anuncia o serviço como uma camada adicional de confiabilidade para os dados do blockchain do bitcoin em caso de interrupção da rede.
O bitcoin subiu mais de 50 por cento desde o início do mês. Um plano para retirar alguns dados da rede principal foi ativado na semana passada, na tentativa de acelerar a execução da negociação e ampliar o acesso, o que ajudou a estimular o otimismo.
O preço disparou para o recorde de US$ 4.449,90 na terça-feira, depois recuou.
“Com mais usuários acessando o blockchain do bitcoin com a transmissão gratuita do satélite da Blockstream, esperamos que o alcance global estimule mais casos de adoção e uso para o bitcoin e que também fortaleça a robustez geral da rede”, escreveu o cofundador da Blockstream, Adam Back, em um comunicado enviado por email.
As estações terrestres, chamadas de “teleportos”, vão transmitir os dados públicos do blockchain do bitcoin aos satélites da rede, que depois transmitirão os dados para grandes áreas em todo o planeta, afirmou a empresa.
A rede atualmente é composta por três satélites que cobrem África, Europa, América do Sul e América do Norte. A Blockstream afirmou que pretende “chegar a quase todas as pessoas do planeta” até o fim de 2017.