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Após acumular queda de 3,3% na semana, Bovespa fecha em alta

Índice da Bolsa de São Paulo subiu 1,18 por cento, a 47.150 pontos

Entrada da Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa: giro financeiro do pregão desta quarta somou R$ 6,9 bilhões (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 17h50.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta de mais de 1 por cento nesta quarta-feira, em movimento de repique depois de duas quedas consecutivas, puxado por papéis que tinham recuado fortemente nas últimas sessões.

A bolsa não esboçou mudança significativa após a divulgação amplamente esperada da ata da última reunião de política monetária do banco central norte-americano, que veio em linha com o esperado.

O Ibovespa subiu 1,18 por cento, a 47.150 pontos. O giro financeiro do pregão somou 6,9 bilhões de reais.

Papéis do setor elétrico, como Cesp e CPFL Energia, e do setor siderúrgico, como CSN, apareceram entre as altas mais expressivas do Ibovespa depois de sofrerem nos últimos pregões. Ações de construção e do setor financeiro também contribuíram substancialmente para levantar o índice.

"Quando há uma força vendedora muito forte por dois ou três dias na sequência, o índice tende a ter uma correção por estratégia de alguns investidores. Às vezes a estratégia é vender e, quando o papel chega a determinado patamar, ele recompra", disse o analista Leandro Silvestrini, da Intrader.

O Ibovespa acumulou queda de 3,32 por cento nos dois primeiros dias da semana. Apesar do repique, a volatilidade da sessão foi grande, com o índice chegando a cair 1 por cento pela manhã.

A maior queda do Ibovespa ficou com a ação operadora Oi, cujo resultado do quarto trimestre frustrou o mercado devido à queda dos indicadores operacionais, ao aumento do endividamento e a incertezas sobre a capitalização da empresa.

O presidente-executivo da operadora de telefonia, Zeinal Bava, reafirmou que espera que a operação de capitalização da empresa seja concluída no fim do segundo trimestre, mas evitou dar detalhes sobre a esperada injeção de recursos durante teleconferência com analistas do setor.

Na última hora do pregão, o mercado se manteve no azul após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano. O documento mostrou que vários integrantes do Fed queriam transmitir a ideia de que o programa de compra de ativos será reduzido de forma previsível, em passos de 10 bilhões de dólares, a menos que a performance econômica os surpreenda.

No cenário nacional, agentes financeiros aguardavam o anúncio da meta de superávit primário para 2014 pelo governo brasileiro, que será divulgada na quinta-feira.

De acordo com a Votorantim Corretora, o Ibovespa pode sentir como suportes técnicos os níveis de baixa a 46.500, 46.145 e 45.740 pontos, podendo voltar a alcançar os 47.500, 48.700 e 49.300 pontos no movimento de alta.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta de mais de 1 por cento nesta quarta-feira, em movimento de repique depois de duas quedas consecutivas, puxado por papéis que tinham recuado fortemente nas últimas sessões.

A bolsa não esboçou mudança significativa após a divulgação amplamente esperada da ata da última reunião de política monetária do banco central norte-americano, que veio em linha com o esperado.

O Ibovespa subiu 1,18 por cento, a 47.150 pontos. O giro financeiro do pregão somou 6,9 bilhões de reais.

Papéis do setor elétrico, como Cesp e CPFL Energia, e do setor siderúrgico, como CSN, apareceram entre as altas mais expressivas do Ibovespa depois de sofrerem nos últimos pregões. Ações de construção e do setor financeiro também contribuíram substancialmente para levantar o índice.

"Quando há uma força vendedora muito forte por dois ou três dias na sequência, o índice tende a ter uma correção por estratégia de alguns investidores. Às vezes a estratégia é vender e, quando o papel chega a determinado patamar, ele recompra", disse o analista Leandro Silvestrini, da Intrader.

O Ibovespa acumulou queda de 3,32 por cento nos dois primeiros dias da semana. Apesar do repique, a volatilidade da sessão foi grande, com o índice chegando a cair 1 por cento pela manhã.

A maior queda do Ibovespa ficou com a ação operadora Oi, cujo resultado do quarto trimestre frustrou o mercado devido à queda dos indicadores operacionais, ao aumento do endividamento e a incertezas sobre a capitalização da empresa.

O presidente-executivo da operadora de telefonia, Zeinal Bava, reafirmou que espera que a operação de capitalização da empresa seja concluída no fim do segundo trimestre, mas evitou dar detalhes sobre a esperada injeção de recursos durante teleconferência com analistas do setor.

Na última hora do pregão, o mercado se manteve no azul após a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, banco central norte-americano. O documento mostrou que vários integrantes do Fed queriam transmitir a ideia de que o programa de compra de ativos será reduzido de forma previsível, em passos de 10 bilhões de dólares, a menos que a performance econômica os surpreenda.

No cenário nacional, agentes financeiros aguardavam o anúncio da meta de superávit primário para 2014 pelo governo brasileiro, que será divulgada na quinta-feira.

De acordo com a Votorantim Corretora, o Ibovespa pode sentir como suportes técnicos os níveis de baixa a 46.500, 46.145 e 45.740 pontos, podendo voltar a alcançar os 47.500, 48.700 e 49.300 pontos no movimento de alta.

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