Mercados

Ações recuam em meio a queda nos preços de commodities

Ações asiáticas começaram a semana registrando fortes quedas devido ao amplo recuo nos preços de commodities que vem impactando muitos ativos


	Bolsa de Tóquio: queda no iene e preços menores ajudaram ações japonesas, com Nikkei contrariando a tendência e fechando em alta de 0,75%
 (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: queda no iene e preços menores ajudaram ações japonesas, com Nikkei contrariando a tendência e fechando em alta de 0,75% (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 08h43.

Tóquio - As ações asiáticas começaram a semana registrando fortes quedas devido ao amplo recuo nos preços de commodities que vem impactando muitos ativos ligados ao setor de matérias-primas.

Às 7h52 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 1,89 por cento, atingindo mínimas de seis semanas.

A queda no iene e preços menores de commodities ajudaram as ações japonesas, com o índice Nikkei contrariando a tendência e fechando em alta de 0,75 por cento, próximo à máxima de sete anos.

Os preços do petróleo alcançaram mínimas de cinco anos, sem conseguir encontrar um piso mesmo diante da maior queda em 2 anos e meio na semana passada, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não cortou a produção em face ao excesso de oferta.

"Eles (Opep) podem sobreviver a 60 dólares por barril, mas esse preço derrubaria boa parte da concorrência --muito do petróleo de xisto dos Estados Unidos-- como também adiaria firmemente investimentos no crescimento de capacidade futura", disseram analistas da ANZ, em nota.

Piorando ainda mais o cenário das commodities, dados da indústria da China sugeriram que o crescimento está desacelerando no país, cuja demanda tem sustentado os preços das commodities há anos.

Acompanhe tudo sobre:Mercado financeiroNikkei

Mais de Mercados

Dólar fecha em queda de 0,84% a R$ 6,0721 com atuação do BC e pacote fiscal

Entenda como funcionam os leilões do Banco Central no mercado de câmbio

Novo Nordisk cai 20% após resultado decepcionante em teste de medicamento contra obesidade

Após vender US$ 3 bilhões, segundo leilão do Banco Central é cancelado