Ações que vão se dar bem em caso de impeachment
Gradual listou papéis que poderão subir com uma possível troca de governo; lista tem empresas de setores mais regulados, como energia e concessões
Anderson Figo
Publicado em 8 de março de 2016 às 15h16.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h18.
São Paulo - A condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a suposta delação do senador Delcídio Amaral reacenderam discussões sobre um possível impeachment da presidente Dilma Rousseff . As especulações deram fôlego a ações de grandes companhias na BM&FBovespa , especialmente estatais, bancos e produtores de matérias-primas, que dispararam na semana passada. A equipe de análise da Gradual Investimentos listou, em relatório, dez papéis que seriam beneficiados por uma eventual mudança no comando político do país, na visão da corretora. Navegue pelas fotos e descubra quais são eles.
Avaliação da Gradual: "Controlado pelo Estado, acredito que apresente o maior rali dos bancos em caso de impeachment, apresentando os múltiplos mais descontados do setor, especialmente por sua gestão estatal."
Avaliação da Gradual: "Acredito que o ativo também tende a ser muito beneficiado pelas expectativas melhores dos ativos brasileiros e de crescimento de volume de investimentos estrangeiros em caso de troca de governo."
Avaliação da Gradual: "O ativo se desvalorizou com as incertezas sobre o setor após a perda da concessão de 3 usinas (São Simão, Jaguara e Miranda), que não foram renovadas em 2012. Uma troca de governo, com maior clareza de regras ao setor, pode beneficiar a companhia a recompor esta capacidade perdida com retornos mais competitivos."
Avaliação da Gradual: "Controlada pelo estado do Paraná, a companhia apresenta múltiplos bem interessantes e oportunidades no curto prazo, e um processo de impeachment potencializaria esta oportunidade."
Avaliação da Gradual: "O ativo tende a ser muito beneficiado em caso de troca de governo, que deve acelerar a privatização de algumas de suas distribuidoras. Além disso, a companhia já não vem sendo mais participante em todos leilões de geração e transmissão (atuava praticamente como uma segurança do governo, que mesmo se o leilão não fosse benéfico para a companhia, a companhia arrematava por conta de necessidades do governo), e esta tendência deve sessar no caso estudado, abrindo espaço para maior valorização e rentabilização dos seus ativos."
Avaliação da Gradual: "A companhia que controla a Gerdau apresenta fortes quedas com a retração da demanda do setor, porém em um momento de maior otimismo tende a apresentar forte valorização."
Avaliação da Gradual: "O setor educacional tende a continuar a apresentar recuperação em caso de troca de governo, podendo ter mais clareza de regras e menores interferências, além de mais recursos provenientes de programas federais de incentivo a educação."
Avaliação da Gradual: "A companhia tende a apresentar um forte rali, já que os casos de corrupção e a política de combustíveis da companhia estão muito atreladas ao governo atual, o que seria uma oportunidade de curto prazo em caso de mudança do governo."
Avaliação da Gradual: "A companhia apresentou fortes quedas com a crise hídrica, porém acredito que já tenha oportunidade para recuperações adicionais também em caso de impeachment e com as maiores chuvas esperados no próximo verão."
Avaliação da Gradual: "É a companhia do setor de concessões (atua em rodovias, portos e aeroportos) que apresenta os múltiplos mais descontados no momento, em processo de redução de endividamento e com fluxos de caixa futuros muito estáveis."
Mais lidas
Mais de Mercados
Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercadoAção da Netfix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofABTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobemIbovespa fecha em queda e dólar bate R$ 5,81 após cancelamento de reunião sobre pacote fiscal