Mercados

Ações japonesas atingem mínima de 6 meses por Wall Street

Crescente venda generalizada em Wall Street se espalhou para a Ásia e pressionou mercados


	Nikkei: índice fechou em queda de 2,4 por cento a 13.960 pontos, com a quebra do suporte gráfico em 14.200 pontos e o fechamento abaixo de 14.000 pontos sendo duros golpes de uma perspectiva técnica
 (Getty Images)

Nikkei: índice fechou em queda de 2,4 por cento a 13.960 pontos, com a quebra do suporte gráfico em 14.200 pontos e o fechamento abaixo de 14.000 pontos sendo duros golpes de uma perspectiva técnica (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 08h17.

Sydney - As ações japonesas despencaram para mínimas de seis meses nesta sexta-feira uma vez que uma crescente venda generalizada em Wall Street se espalhou para a Ásia e pressionou mercados que até agora se mostravam bastante resilientes.

O que parecia cada vez mais como uma grande mudança de portfólio para longe de apostas em ações da moda de tecnologia e biotecnologia norte-americanas estava tendo um efeito dominó em todas as regiões e setores, pressionando até mesmo papéis considerados defensivos. O Japão estava especialmente vulnerável tanto à queda nas ações de tecnologia quanto à força do iene, que afeta as exportações e os lucros das empresas. O índice japonês Nikkei abriu já em queda e alcançou uma mínima de 13.885 pontos.

O índice fechou em queda de 2,4 por cento a 13.960 pontos, com a quebra do suporte gráfico em 14.200 pontos e o fechamento abaixo de 14.000 pontos sendo duros golpes de uma perspectiva técnica. Os mercados da Ásia ficaram assustados com a escala das perdas. Às 7h48 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,62 por cento, enquanto o índice sul-coreano fechou em queda de 0,6 por cento e o australiano encerrou o pregão em baixa de 0,9 por cento.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaMercado financeiroNikkei

Mais de Mercados

Realização de lucros? Buffett vende R$ 8 bilhões em ações do Bank of America

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Mais na Exame