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Ações fecham em queda, sob peso de Crimeia e PMI da China

Ações de companhias com grande exposição à Rússia sofreram pressão


	Bolsa de Londres: índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, recuou 1,03 por cento, a 1.293 pontos
 (Facundo Arrizabalaga/AFP)

Bolsa de Londres: índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, recuou 1,03 por cento, a 1.293 pontos (Facundo Arrizabalaga/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 15h01.

Londres - As ações europeias fecharam em queda nesta segunda-feira, anulando parte dos ganhos da semana passada, diante da preocupação com os eventos na Ucrânia e a fraqueza na atividade industrial da China.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, recuou 1,03 por cento, a 1.293 pontos.

Ações de companhias com grande exposição à Rússia sofreram pressão, enquanto os Estados Unidos deram início a negociações de crise com aliados europeus sobre a Ucrânia.

O papel da fabricante de pneus finlandesa Nokian Renkaat recuou 2,1 por cento, a ação do banco austríaco Raiffeisen Bank International perdeu 2 por cento e o papel da cervejaria dinamarquesa Carlsberg caiu 0,6 por cento. As três empresas têm cerca de 26 por cento, 22 por cento e 17 por cento, respectivamente, de suas receitas vindas da Rússia, de acordo com dados do MSCI.

O FTSEurofirst acumulou alta de 1,8 por cento na última semana, após a Rússia assegurar que não vai intervir nos assuntos de quaisquer outras regiões da Ucrânia.

"As tensões geopolíticas aliviaram um pouco... mas o mercado continua suscetível a manchetes negativas", disse o diretor de negociações do Guardian Stockbrokers, Atif Latif.

O setor industrial também foi pressionado, após o índice PMI da China recuar à mínima em oito meses de 48,1 pontos em março, abaixo do esperado. O índice tem estado abaixo do nível de 50 desde janeiro, indicando contração no setor neste ano.

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