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Ações fecham em alta com declarações de Draghi

O mercado também foi reconfortado por balanços corporativos


	Draghi: o presidente do BCE reafirmou que está pronto para fazer mais para combater a deflação
 (Francois Lenoir/Reuters)

Draghi: o presidente do BCE reafirmou que está pronto para fazer mais para combater a deflação (Francois Lenoir/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 15h57.

Edinburgh - O índice de ações europeu fechou em alta nesta segunda-feira, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, reafirmar que está pronto para fazer mais para combater a deflação.

Relevando preocupações com a economia japonesa, que inesperadamente entrou em recessão, o mercado também foi reconfortado por balanços corporativos, notícias sobre fusões e aquisições e apetite por papéis mais voláteis.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, subiu 0,51 por cento, a 1.352 pontos, ampliando os ganhos após Draghi afirmar que medidas não convencionais poderiam incluir a compra de títulos soberanos.

O chefe de Estratégia Global do Standard Life Investments, Andrew Milligan, disse que medidas do BCE poderiam levá-lo a mudar sua recomendação "neutra" para ações europeias.

"Se sentirmos que o BCE está começando a surpreender o mercado com mais ação, provavelmente precisaríamos avaliar aplicar mais em ações europeias", disse Milligan. "Se sentirmos que o BCE está ficando atrás da curva, podemos ter de considerar recomendação 'underweight'", acrescentou.

Bancos da zona do euro ampliaram os ganhos após as declarações de Draghi, subindo 1,6 por cento, com os papéis do Unicredit e do Banca Monte dei Paschi di Siena subindo mais de 3 por cento.

Os movimentos ajudaram a compensar o mau humor causado pela recessão do Japão, cuja economia encolheu 1,6 por cento em termos anualizados no trimestre entre julho e setembro após contrair 7,3 por cento no segundo trimestre.

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