Mercados

Ações europeias ficam quase estáveis após decisão sobre Brexit

A libra subiu para o nível mais alto em quase 4 semanas depois da Alta Corte determinar que o parlamento precisa aprovar o processo do Brexit

Brexit: o índice FTSEurofirst 300, com as principais ações europeias, recuou 0,13 por cento, a 1.306 pontos (Toby Melville / Reuters)

Brexit: o índice FTSEurofirst 300, com as principais ações europeias, recuou 0,13 por cento, a 1.306 pontos (Toby Melville / Reuters)

R

Reuters

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 18h28.

As ações europeias encerraram esta quinta-feira praticamente estáveis, deixando de lado os ganhos iniciais, uma vez que a Corte de Londres dificultou o processo de Brexit, aumentando o valor da libra e colocando as ações blue chips inglesas no nível mais baixo em cinco semanas.

O índice FTSEurofirst 300, com as principais ações europeias, recuou 0,13 por cento, a 1.306 pontos.

O índice STOXX 600 encerrou praticamente estável, com leve alta de 0,01 por cento, após oito sessões de perdas --a maior série de quedas consecutivas em mais de dois anos.

O principal índice britânico de ações foi prejudicado pelas empresas internacionalmente expostas, incluindo a Diageo, que se beneficiou da fraqueza da libra desde que o Reino Unido votou para deixar a União Europeia em junho.

A libra subiu para o nível mais alto em quase quatro semanas depois de Alta Corte da Inglaterra determinar que o governo precisa da aprovação do parlamento para desencadear o processo de Brexit, e com o Banco da Inglaterra se afastando de cortar a taxas de juros.

Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,80 por cento, a 6.790 pontos.

Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,43 por cento, a 10.325 pontos.

Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,07 por cento, a 4.411 pontos.

Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,33 por cento, a 16.419 pontos.

Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,07 por cento, a 8.879 pontos.

Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,18 por cento, a 4.539 pontos.

Acompanhe tudo sobre:AçõesBrexitUnião Europeia

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame