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Ações europeias fecham em alta, auxiliadas por dados dos EUA

Resultados foram impulsionados por dados robustos da produção industrial dos Estados Unidos e após o referendo da Crimeia


	Bolsa de Londres: setores industrial e de mineração figuraram entre as maiores altas
 (Facundo Arrizabalaga/AFP)

Bolsa de Londres: setores industrial e de mineração figuraram entre as maiores altas (Facundo Arrizabalaga/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 14h53.

Londres - As ações europeias fecharam em alta nesta segunda-feira, recuperando-se de três quedas semanais, impulsionadas por dados robustos da produção industrial dos Estados Unidos e após o referendo da Crimeia sobre juntar-se à Rússia ter ocorrido sem violência.

O índice europeu de ações FTSEurofirst 300 fechou em alta de 1,02 por cento, para 1.297 pontos.

Os setores industrial e de mineração figuraram entre as maiores altas. Os papéis da siderúrgica Voestalpine subiram 5,6 por cento, impulsionados em parte por uma análise otimista do Credit Suisse. A ação da Siemens avançou 3,4 por cento, auxiliado em parte por melhores recomendações do JPMorgan e do Bank of America Merrill Lynch.

O humor dos investidores foi ajudado pela produção industrial dos EUA, que recuperou-se mais do que esperado no mês passado e registrou o maior aumento em seis meses.

O referendo relativamente pacífico realizado na Crimeia no domingo, para o qual os líderes da península declararam resultado de 97 por cento a favor da separação da Ucrânia, também trouxe alívio.

Mas isso pode durar pouco, disseram operadores. O presidente dos EUA, Barack Obama, revelou nesta segunda-feira sanções sobre 11 russos e ucranianos ligados à incursão militar da Rússia na Crimeia e a União Europeia anunciou a imposição de medidas incluindo congelamento de ativos e proibição de viagens de 21 autoridades da Rússia e da Ucrânia.

Uma autoridade sênior dos EUA alertou que a Rússia pode enfrentar sanções adicionais se proceder com a anexação formal da região da Crimeia ou se tomar novas ações militares na Ucrânia.

"Se virmos sanções, isso pode levar ao aumento nos preços da energia, o que pode ser negativo para o consumidor na Europa e afetar a receita de companhias que dependem deles", disse o estrategista de ações europeias do Barclays, Dennis Jose.

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