Ações em NY sobem; Dow tem maior alta semanal em 9 meses
A visão que prevalece no momento é que o corte nas compras mensais de bônus, que deve ser anunciado na próxima semana pelo BC dos EUA, será pequeno
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2013 às 17h46.
Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 13, apesar da divulgação de indicadores negativos sobre a economia dos Estados Unidos.
Com o resultado, o Dow Jones registrou o maior ganho semanal em nove meses. Aparentemente, os investidores consideraram que as vendas das semanas anteriores, motivadas pelos receios com a possível redução de estímulos pelo Federal Reserve, foram exageradas.
A visão que prevalece no momento é que o corte nas compras mensais de bônus, que deve ser anunciado na próxima semana pelo BC dos EUA, será pequeno.
O índice Dow Jones ganhou 75,42 pontos (0,49%), fechando a 15.376,06 pontos. O Nasdaq subiu 6,21 pontos (0,17%), encerrando a sessão a 3.722,18 pontos. O S&P 500 avançou 4,57 pontos (0,27%), terminando a 1.687,99 pontos. No acumulado da semana, o Dow Jones subiu 3,04%, a maior alta desde janeiro. O Nasdaq avançou 1,70% e o S&P 500 ganhou 1,98%.
"Certamente o mercado precificou uma maior probabilidade da redução de estímulos do Fed", disse Lawrence Creatura, gestor de portfólio da Federated Investors. Para Todd Colvin, vice-presidente sênior da RJ O'Brien & Associates, os dados divulgados foram fracos, mas não o suficiente para causar "pânico" nos mercados. "As ações vão continuar bastante populares, porque as pessoas estão ganhando dinheiro com elas", afirmou.
Na agenda de indicadores, o setor varejista norte-americano decepcionou em agosto, com uma alta de apenas 0,2% nas vendas ante julho. Economistas previam um aumento maior, de 0,5%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) veio misto no mês passado, avançando 0,3% em comparação a julho, ante um aumento esperado de 0,2%, e com núcleo estável, abaixo do acréscimo previsto de 0,1%.
O índice preliminar de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan caiu neste mês para 76,8, o nível mais baixo desde abril, de 82,1 no final de agosto. Analistas esperavam um recuo bem menor, a 81,8. Também saiu o relatório sobre estoques de empresas dos EUA, que subiram 0,4% em julho ante junho, superando a previsão média de aumento de 0,2%.
Entre as notícias corporativas, a Intel ganhou 3,58%, após a Jefferies elevar a recomendação para o papel para "comprar", de "manter". A rede de mercearias Safeway avançou 6,05%, também depois de ter sua recomendação elevada por um analista. Já a farmacêutica Regeneron Pharmaceuticals teve valorização de 5,98%, ao anunciar a contratação de Robert Landry como diretor financeiro.
Os destaques de alta dentre as blue chips foram Boeing (+1,53%), IBM (+1,44%) e Walt Disney (+1,20%). Dos papéis que fecharam no território negativo, a Johnson & Johnson registrou desvalorização de 0,44%, enquanto a Home Depot perdeu 0,29%. Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 13, apesar da divulgação de indicadores negativos sobre a economia dos Estados Unidos.
Com o resultado, o Dow Jones registrou o maior ganho semanal em nove meses. Aparentemente, os investidores consideraram que as vendas das semanas anteriores, motivadas pelos receios com a possível redução de estímulos pelo Federal Reserve, foram exageradas.
A visão que prevalece no momento é que o corte nas compras mensais de bônus, que deve ser anunciado na próxima semana pelo BC dos EUA, será pequeno.
O índice Dow Jones ganhou 75,42 pontos (0,49%), fechando a 15.376,06 pontos. O Nasdaq subiu 6,21 pontos (0,17%), encerrando a sessão a 3.722,18 pontos. O S&P 500 avançou 4,57 pontos (0,27%), terminando a 1.687,99 pontos. No acumulado da semana, o Dow Jones subiu 3,04%, a maior alta desde janeiro. O Nasdaq avançou 1,70% e o S&P 500 ganhou 1,98%.
"Certamente o mercado precificou uma maior probabilidade da redução de estímulos do Fed", disse Lawrence Creatura, gestor de portfólio da Federated Investors. Para Todd Colvin, vice-presidente sênior da RJ O'Brien & Associates, os dados divulgados foram fracos, mas não o suficiente para causar "pânico" nos mercados. "As ações vão continuar bastante populares, porque as pessoas estão ganhando dinheiro com elas", afirmou.
Na agenda de indicadores, o setor varejista norte-americano decepcionou em agosto, com uma alta de apenas 0,2% nas vendas ante julho. Economistas previam um aumento maior, de 0,5%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) veio misto no mês passado, avançando 0,3% em comparação a julho, ante um aumento esperado de 0,2%, e com núcleo estável, abaixo do acréscimo previsto de 0,1%.
O índice preliminar de sentimento do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan caiu neste mês para 76,8, o nível mais baixo desde abril, de 82,1 no final de agosto. Analistas esperavam um recuo bem menor, a 81,8. Também saiu o relatório sobre estoques de empresas dos EUA, que subiram 0,4% em julho ante junho, superando a previsão média de aumento de 0,2%.
Entre as notícias corporativas, a Intel ganhou 3,58%, após a Jefferies elevar a recomendação para o papel para "comprar", de "manter". A rede de mercearias Safeway avançou 6,05%, também depois de ter sua recomendação elevada por um analista. Já a farmacêutica Regeneron Pharmaceuticals teve valorização de 5,98%, ao anunciar a contratação de Robert Landry como diretor financeiro.
Os destaques de alta dentre as blue chips foram Boeing (+1,53%), IBM (+1,44%) e Walt Disney (+1,20%). Dos papéis que fecharam no território negativo, a Johnson & Johnson registrou desvalorização de 0,44%, enquanto a Home Depot perdeu 0,29%. Fonte: Dow Jones Newswires.