Ações do Walmart caem após denúncias de subornos no México
As ações da número um do mundo em distribuição varejista também caíram 3% nesta terça-feira na bolsa de Nova York e fecharam em 57,77 dólares
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2012 às 21h16.
México - As ações do Wal-Mart no México caíram 4,43% nesta terça-feira, o segundo dia consecutivo de queda, informou a bolsa de valores mexicana, enquanto líderes políticos pedem investigação após denúncias de que a empresa teria pagado subornos para se expandir no país.
Os papéis da companhia já tinham registrado queda de 12,01% na segunda-feira na bolsa do México depois que o jornal New York Times revelou no fim de semana uma investigação interna da empresa sobre o suposto pagamento de cerca de 24 milhões de dólares em subornos a autoridades mexicanas.
As ações da número um do mundo em distribuição varejista também caíram 3% nesta terça-feira na bolsa de Nova York e fecharam em 57,77 dólares, após perder 4,7% na segunda-feira.
A Secretaria de Economia mexicana informou que as denúncias de pagamentos de propina referem-se a gestões relacionadas com a construção e abertura de novas lojas do Wal-Mart no México entre 2003 e 2005.
Em um comunicado, o órgão ofereceu "colaboração às autoridades americanas para que se chegue até as últimas consequências" na investigação, apesar de afirmar que os envolvidos são funcionários municipais ou estaduais e que, "por esta razão, o governo federal não tem competência".
No cenário político, vozes de diferentes partidos enfatizaram a necessidade de que o México inicie sua própria investigação sobre estes fatos, pois o crime foi cometido em seu território.
"A investigação deve ocorrer no México", disse na noite desta terça-feira à emissora CNN o candidato de esquerda, Andrés Manuel López Obrador, que em julho buscará pela segunda vez consecutiva a presidência após perder a eleição de 2006 por uma estreita margem.
Por sua vez, o congressista do opositor Partido Revolucionário Institucional (PRI), Alfonso Navarrete, ex-promotor do Estado do México (2001-2006), considerou que as autoridades federais precisam iniciar investigações.
É um caso que precisa "ser investigado a fundo, nos diversos níveis do governo, sejam federais ou estaduais, para determinar onde ocorreram" os supostos subornos, declarou a jornalistas.
México - As ações do Wal-Mart no México caíram 4,43% nesta terça-feira, o segundo dia consecutivo de queda, informou a bolsa de valores mexicana, enquanto líderes políticos pedem investigação após denúncias de que a empresa teria pagado subornos para se expandir no país.
Os papéis da companhia já tinham registrado queda de 12,01% na segunda-feira na bolsa do México depois que o jornal New York Times revelou no fim de semana uma investigação interna da empresa sobre o suposto pagamento de cerca de 24 milhões de dólares em subornos a autoridades mexicanas.
As ações da número um do mundo em distribuição varejista também caíram 3% nesta terça-feira na bolsa de Nova York e fecharam em 57,77 dólares, após perder 4,7% na segunda-feira.
A Secretaria de Economia mexicana informou que as denúncias de pagamentos de propina referem-se a gestões relacionadas com a construção e abertura de novas lojas do Wal-Mart no México entre 2003 e 2005.
Em um comunicado, o órgão ofereceu "colaboração às autoridades americanas para que se chegue até as últimas consequências" na investigação, apesar de afirmar que os envolvidos são funcionários municipais ou estaduais e que, "por esta razão, o governo federal não tem competência".
No cenário político, vozes de diferentes partidos enfatizaram a necessidade de que o México inicie sua própria investigação sobre estes fatos, pois o crime foi cometido em seu território.
"A investigação deve ocorrer no México", disse na noite desta terça-feira à emissora CNN o candidato de esquerda, Andrés Manuel López Obrador, que em julho buscará pela segunda vez consecutiva a presidência após perder a eleição de 2006 por uma estreita margem.
Por sua vez, o congressista do opositor Partido Revolucionário Institucional (PRI), Alfonso Navarrete, ex-promotor do Estado do México (2001-2006), considerou que as autoridades federais precisam iniciar investigações.
É um caso que precisa "ser investigado a fundo, nos diversos níveis do governo, sejam federais ou estaduais, para determinar onde ocorreram" os supostos subornos, declarou a jornalistas.