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Ações de elétricas tem novo golpe com detalhamento de regras

A indenização de R$ 19 bi que o governo ofereceu às empresas em troca da redução das tarifas ficou abaixo das expectativas, o que levou a uma onda de venda das ações

A Centrais Elétricas Brasileiras SA, a Cia. Energética de Minas Gerais, e a Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista estão entre as que mais perderam (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2012 às 08h59.

São Paulo - A tentativa do governo de tornar a indústria mais competitiva está acabando com os investimentos no setor elétrico.
Cerca de R$ 17,4 bilhões em valor de mercado das 15 maiores elétricas brasileiras foram eliminados desde setembro, quando a presidente Dilma Rousseff começou a adotar medidas para reduzir o custo da energia.

A Centrais Elétricas Brasileiras SA, a Cia. Energética de Minas Gerais, e a Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista estão entre as que mais perderam.

A indenização de R$ 19 bilhões que o governo ofereceu às empresas em troca da redução das tarifas ficou abaixo das expectativas de analistas e das empresas, o que levou a uma onda de venda das ações. O Banco Itaú BBA SA cortou sua estimativa de preço-alvo para elétricas devido a “riscos imprevisíveis”.

Para Saulo Sabba, que ajuda a administrar R$ 500 milhões como diretor do Banco Máxima SA, as medidas foram mais um sinal de intervenção do governo em empresas de capital aberto. Investidores vão aguardar uma estabilização dos preços das ações, exigir prêmios maiores e comprar as ações a valores mais baixos porque os riscos aumentaram, disse Sabba em entrevista por telefone do Rio de Janeiro.

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A Centrais Elétricas Brasileiras SA, a Cia. Energética de Minas Gerais, e a Cia. de Transmissão de Energia Elétrica Paulista estão entre as que mais perderam.

A indenização de R$ 19 bilhões que o governo ofereceu às empresas em troca da redução das tarifas ficou abaixo das expectativas de analistas e das empresas, o que levou a uma onda de venda das ações. O Banco Itaú BBA SA cortou sua estimativa de preço-alvo para elétricas devido a “riscos imprevisíveis”.

Para Saulo Sabba, que ajuda a administrar R$ 500 milhões como diretor do Banco Máxima SA, as medidas foram mais um sinal de intervenção do governo em empresas de capital aberto. Investidores vão aguardar uma estabilização dos preços das ações, exigir prêmios maiores e comprar as ações a valores mais baixos porque os riscos aumentaram, disse Sabba em entrevista por telefone do Rio de Janeiro.

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