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Ações de elétricas tem mais um dia de forte queda na Bovespa

O temor quanto a um possível racionamento de energia derrubava o Índice de Energia Elétrica em 2,75 por cento às 16h55


	Energia elétrica: o papel preferencial da classe B da Eletrobras, maior geradora do país, recuava 8,61 por cento às 16h55
 (Getty Images)

Energia elétrica: o papel preferencial da classe B da Eletrobras, maior geradora do país, recuava 8,61 por cento às 16h55 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 16h10.

São Paulo - As ações do setor elétrico tinham mais um dia de queda acentuada na Bovespa nesta terça-feira, com destaque para o tombo da estatal Eletrobras , diante dos temores sobre os impactos que um possível racionamento de energia teria na geração de receita das companhias.

Às 16h55, o Índice de Energia Elétrica, que reúne as ações do setor negociadas na Bovespa, tinha desvalorização de 2,75 por cento, enquanto o referencial do mercado paulista, o Ibovespa, perdia 1,1 por cento.

A preferencial da classe B da Eletrobras caía 8,61 por cento, a 9,77 reais --se fechasse nesse patamar, seria a pior queda diária desde 21 de novembro de 2012, quando as ações afundaram 20 por cento, com o mercado temendo os impactos da renovação antecipada e condicionada de concessões elétricas.

A ação ordinária da Eletrobras tinha queda de 7,15 por cento, a 6,49 reais, seguida pela preferencial da AES Eletropaulo, com queda de 4,84 por cento, a 14,73 reais.

"O mercado está digerindo mal essa questão de um possível racionamento de energia e isso pesa principalmente em Eletrobras, que é a maior geradora de energia no Brasil", disse o analista-chefe da Magliano Corretora, Henrique Kleine.

"Se houver mesmo um racionamento, significa que a Eletrobras vai vender menos energia e, consequentemente, terá receita menor", acrescentou o analista. "Mas não imagino que a situação vai chegar nesse ponto." O governo nega a possibilidade de racionamento. Nesta terça-feira, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, disse que não há "nenhuma hipótese de racionamento", reforçando a fala do ministro Edison Lobão na última segunda-feira. (Por Danielle Assalve; Edição de Roberta Vilas Boas)

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