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Ações de construtoras recuam após queda de vendas da Cyrela

Ações das empresas de construção exerciam o maior impacto negativo sobre a bolsa na manhã desta terça-feira

Cyrela: empresa foi a primeira do setor a revelar os dados para período de julho a setembro, mostrando cifras que, na opinião do analista Ricardo Correa, mostraram "desaceleração no mercado imobiliário" (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 12h03.

São Paulo - As ações das empresas de construção exerciam o maior impacto negativo sobre a bolsa na manhã desta terça-feira, após a Cyrela ter mostrado redução de lançamentos e vendas na prévia operacional do terceiro trimestre, divulgada na véspera.

Os lançamentos trimestrais da companhia recuaram 18,7 por cento ante igual período do ano passado, para 1,23 bilhão de reais. Já as vendas contratadas caíram 22,5 por cento, alcançando 1,36 bilhão de reais. As cifras consideram tanto os empreendimentos exclusivos da Cyrela, quanto os que incluem participação de terceiros.

A empresa foi a primeira do setor a revelar os dados para período de julho a setembro, mostrando cifras que, na opinião do analista Ricardo Correa, diretor da Ativa, mostraram "que houve desaceleração no mercado imobiliário".

Na comparação com dados divulgados pela Cyrela no segundo trimestre, as vendas contratadas da companhia caíram quase 38 por cento, enquanto os lançamentos tombaram 30 por cento.

Às 11h49, papéis de grandes empresas do setor caíam com o Ibovespa avançado 0,48 por cento, com destaque para os recuos de 3,29 por cento da Gafisa, 2,14 por cento da Tecnisa, 1,25 por cento da Brookfield e 1,06 por cento da Cyrela.


No mesmo momento, o índice imobiliário apresentava queda de 0,32 por cento, sofrendo menos em função do alto peso exercido pelas ações de BR Malls, de shoppings, e BR Properties, de aluguéis corporativos. Com um perfil diferente do das grandes construtoras, essas empresas também operavam no campo negativo, mas com uma queda menos acentuada.

Cyrela

Em relatório sobre os dados divulgados na segunda-feira pela Cyrela, Correa chamou a atenção para a ausência de lançamentos do programa Minha Casa Minha Vida Faixa 1 no trimestre, acentuando a queda do Valor Geral de Vendas (VGV) total da companhia.

O banco de investimento Espirito Santo ressaltou que os resultados vieram mais fracos que o esperado, e foram "desapontadores".

Embora tenha avaliado a velocidade de vendas da Cyrela, de 18,4 por cento no trimestre, dentro de uma faixa considerada saudável em função do baixo nível de estoque da empresa, os analistas do banco afirmaram que as perspectivas para a companhia podem ser mais duras.

"Vemos risco potencial para nossas atuais estimativas de lançamentos para 2013, de 6,5 bilhões de reais", escreveram Eduardo Silveira e Gabriel de Gaetano.

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São Paulo - As ações das empresas de construção exerciam o maior impacto negativo sobre a bolsa na manhã desta terça-feira, após a Cyrela ter mostrado redução de lançamentos e vendas na prévia operacional do terceiro trimestre, divulgada na véspera.

Os lançamentos trimestrais da companhia recuaram 18,7 por cento ante igual período do ano passado, para 1,23 bilhão de reais. Já as vendas contratadas caíram 22,5 por cento, alcançando 1,36 bilhão de reais. As cifras consideram tanto os empreendimentos exclusivos da Cyrela, quanto os que incluem participação de terceiros.

A empresa foi a primeira do setor a revelar os dados para período de julho a setembro, mostrando cifras que, na opinião do analista Ricardo Correa, diretor da Ativa, mostraram "que houve desaceleração no mercado imobiliário".

Na comparação com dados divulgados pela Cyrela no segundo trimestre, as vendas contratadas da companhia caíram quase 38 por cento, enquanto os lançamentos tombaram 30 por cento.

Às 11h49, papéis de grandes empresas do setor caíam com o Ibovespa avançado 0,48 por cento, com destaque para os recuos de 3,29 por cento da Gafisa, 2,14 por cento da Tecnisa, 1,25 por cento da Brookfield e 1,06 por cento da Cyrela.


No mesmo momento, o índice imobiliário apresentava queda de 0,32 por cento, sofrendo menos em função do alto peso exercido pelas ações de BR Malls, de shoppings, e BR Properties, de aluguéis corporativos. Com um perfil diferente do das grandes construtoras, essas empresas também operavam no campo negativo, mas com uma queda menos acentuada.

Cyrela

Em relatório sobre os dados divulgados na segunda-feira pela Cyrela, Correa chamou a atenção para a ausência de lançamentos do programa Minha Casa Minha Vida Faixa 1 no trimestre, acentuando a queda do Valor Geral de Vendas (VGV) total da companhia.

O banco de investimento Espirito Santo ressaltou que os resultados vieram mais fracos que o esperado, e foram "desapontadores".

Embora tenha avaliado a velocidade de vendas da Cyrela, de 18,4 por cento no trimestre, dentro de uma faixa considerada saudável em função do baixo nível de estoque da empresa, os analistas do banco afirmaram que as perspectivas para a companhia podem ser mais duras.

"Vemos risco potencial para nossas atuais estimativas de lançamentos para 2013, de 6,5 bilhões de reais", escreveram Eduardo Silveira e Gabriel de Gaetano.

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