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Ações da Whole Foods ampliam alta por especulação

As ações da Amazon também subiam com analistas de Wall Street elogiando o negócio proposto de 42 dólares por ação

Whole Foods: As ações da Whole Foods chegaram a subir 2,2% (Justin Sullivan/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 19 de junho de 2017 às 17h44.

As ações da Whole Foods subiram nesta segunda-feira pela segunda sessão, após a Amazon.com anunciar planos de comprar a rede de supermercados, com investidores apostando que rivais podem abrir uma guerra de lances pela empresa.

As ações da Amazon também subiam com analistas de Wall Street elogiando o negócio proposto de 42 dólares por ação e apostando que ela prevalecerá numa eventual guerra de lances.

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As ações da Whole Foods chegaram a subir 2,2 por cento, sugerindo expectativa de que a empresa pode obter um preço mais alto.

No fim, o papel perdeu força, mas ainda com alta de 1,26 por cento. As ações da Amazon chegaram a subir 3 por cento, mas fecharam com valorização de 0,76 por cento.

"Cada supermercado agora está conversando sobre o quanto eles podem gastar para manter a Amazon fora disso", disse Brian Culpepper, gerente de portfólio dos fundos da James Advantage.

A analista do Barclays Karen Short elevou o preço-alvo de Whole Foods de 38 para 48 dólares e a recomendação de equalweight para overweight, citando a chance de mais ofertas.

"Muitos farão qualquer coisa para tornar esta aquisição mais cara para a Amazon, ou impedir que o ativo caia no colo da Amazon", escreveu Short em uma nota a clientes.

O preço 48 dólares por ação seria mais do que razoável para um varejista que pode eliminar as despesas gerais da Whole Foods, disse Short, ao mesmo tempo que acrescentava que poucas empresas poderiam superar a Amazon.

A oferta da Amazon de 13,7 bilhões de dólares, que representa um múltiplo de 10 vezes do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), pode ser elevada para 11 ou 12 vezes, de acordo com Kevin Dreyer, co-diretor de investimento da Gabelli Funds, que detém ações da Whole Foods.

"Catorze bilhões é um grande número, mas não é um número onde não há outro comprador", disse Dreyer. "Outros certamente podem olhar para isso e fazer as contas."

O Wal-Mart poderia ter recursos suficientes para fazer uma contraoferta, enquanto outros rivais como Kroger ou Albertsons teriam a motivação, disse ele.

 

 

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