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Ações da PT SGPS despencam após buscas policiais

Às 07h16 (horário de Brasília), as ações da companhia caíam 7,77 por cento, a 0,748 euro, após terem chegado ao patamar de 0,728 euro mais cedo


	Logo da Portugal Telecom: às 07h16 (horário de Brasília), as ações da companhia caíam 7,77 por cento, a 0,748 euro, após terem chegado ao patamar de 0,728 euro mais cedo
 (Mario Proenca/Bloomberg)

Logo da Portugal Telecom: às 07h16 (horário de Brasília), as ações da companhia caíam 7,77 por cento, a 0,748 euro, após terem chegado ao patamar de 0,728 euro mais cedo (Mario Proenca/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2015 às 07h58.

Lisboa - As ações da Portugal Telecom SGPS despencavam nesta quarta-feira para novas mínimas históricas, pressionadas por buscas policiais sob suspeita de fraude qualificada e pelo risco de adiamento de uma crucial assembleia geral de acionistas.

"As buscas realizadas na empresa e o risco de adiamento da assembleia geral para aprovar a venda da PT Portugal à Altice estão gerando algum clima de desconfiança e exercendo pressão vendedora sobre a PT SGPS", disse Sérgio Vieira, operador da Orey Financial em Lisboa.

Os acionistas da PT SGPS têm agendada uma assembleia geral em 12 de janeiro que visa deliberar sobre a venda dos ativos portugueses da PT Portugal aos franceses da Altice, já acordada entre a Altice e a brasileira Oi , dona da PT Portugal.

A PT SGPS é a maior acionista da Oi com 25,6 por cento do seu capital.

O jornal Diário Económico publicou nesta quarta-feira que a assembleia poderá ser adiada porque não deverá ser possível informar os acionistas, em tempo útil, sobre o resultado da auditoria encomendada pelo Conselho de Administração da PT SGPS à PriceWaterhouseCoopers(PwC).

A auditoria busca averiguar as relações entre a Portugal Telecom e o Grupo Espírito Santo.

Na terça-feira, a Portugal Telecom foi alvo de buscas policiais no âmbito de um inquérito sobre suspeitas de fraude qualificada, com a investigação focada em aplicações financeiras realizadas pela empresa, anunciou a Procuradoria-Geral da República de Portugal.

Às 07h16 (horário de Brasília), as ações da companhia caíam 7,77 por cento, a 0,748 euro, após terem chegado ao patamar de 0,728 euro mais cedo. 

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