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Ações da PT SGPS afundam 10% acompanhando queda da Oi

Ações ordinárias da Oi, da qual a PT SGPS é a maior acionista, com 25,6 por cento do capital, fecharam em baixa de 7,75 por cento na sessão anterior

Ações ordinárias da Oi, da qual a PT SGPS é a maior acionista, com 25,6 por cento do capital, fecharam em baixa de 7,75 por cento na sessão anterior (.)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 08h29.

Lisboa - As ações da Portugal Telecom SGPS afundavam 10 por cento para novas mínimas históricas, seguindo a forte queda da brasileira Oi na sexta-feira e penalizadas pela incerteza em torno da crucial Assembleia Geral (AG) da próxima quinta-feira, segundo operadores.

"Por um lado, a Oi fechou em queda de mais de 7 por cento na sexta-feira. É importante lembrar que a PT SGPS é essencialmente um veículo da Oi", disse Albino Oliveira, analista da Fincor, em Lisboa.

As ações ordinárias da Oi, da qual a PT SGPS é a maior acionista, com 25,6 por cento do capital, fecharam em baixa de 7,75 por cento na sessão anterior.

"As notícias continuam ao mesmo ritmo. O debate na imprensa é sobre a possibilidade de a fusão entre a PT e a Oi poder ser revertida", disse Albino Oliveira.

"Mesmo com a Oi e a PT SGPS dizendo que este cenário não é viável, só o fato desta possibilidade estar em debate deixa os investidores nervosos", concluiu o analista da Fincor.

Segundo analistas e advogados, o cenário de reversão unilateral da fusão da PT SGPS com a Oi, visando bloquear a venda dos ativos portugueses da PT Portugal à Altice, tem poucas chances de sucesso pois abriria a "caixa de Pandora" de um duro e caro processo nos tribunais por muitos anos.

Contudo, o suspense intensificou-se depois de, na última segunda-feira, os acionistas terem adiado para 22 de janeiro uma crucial Assembleia Geral (AG), que tinha como ponto único a venda dos ativos da PT Portugal --parcela que passou para as mãos da endividada Oi no âmbito da fusão em curso.

A incerteza permanece. A venda da PT Portugal à Altice por 7,4 bilhões de euros é crucial para a Oi, porque ela está sob pressão para cortar a elevada dívida e focar-se apenas numa fusão no Brasil, mas a empresa precisa obter 2/3 dos votos dos acionistas elegíveis da PT SGPS, não podendo a brasileira votar com os seus 10 por cento.

A ação da PT SGPS caía 10 por cento, a 0,579 euro, às 8h16 no horário de Brasília.

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Lisboa - As ações da Portugal Telecom SGPS afundavam 10 por cento para novas mínimas históricas, seguindo a forte queda da brasileira Oi na sexta-feira e penalizadas pela incerteza em torno da crucial Assembleia Geral (AG) da próxima quinta-feira, segundo operadores.

"Por um lado, a Oi fechou em queda de mais de 7 por cento na sexta-feira. É importante lembrar que a PT SGPS é essencialmente um veículo da Oi", disse Albino Oliveira, analista da Fincor, em Lisboa.

As ações ordinárias da Oi, da qual a PT SGPS é a maior acionista, com 25,6 por cento do capital, fecharam em baixa de 7,75 por cento na sessão anterior.

"As notícias continuam ao mesmo ritmo. O debate na imprensa é sobre a possibilidade de a fusão entre a PT e a Oi poder ser revertida", disse Albino Oliveira.

"Mesmo com a Oi e a PT SGPS dizendo que este cenário não é viável, só o fato desta possibilidade estar em debate deixa os investidores nervosos", concluiu o analista da Fincor.

Segundo analistas e advogados, o cenário de reversão unilateral da fusão da PT SGPS com a Oi, visando bloquear a venda dos ativos portugueses da PT Portugal à Altice, tem poucas chances de sucesso pois abriria a "caixa de Pandora" de um duro e caro processo nos tribunais por muitos anos.

Contudo, o suspense intensificou-se depois de, na última segunda-feira, os acionistas terem adiado para 22 de janeiro uma crucial Assembleia Geral (AG), que tinha como ponto único a venda dos ativos da PT Portugal --parcela que passou para as mãos da endividada Oi no âmbito da fusão em curso.

A incerteza permanece. A venda da PT Portugal à Altice por 7,4 bilhões de euros é crucial para a Oi, porque ela está sob pressão para cortar a elevada dívida e focar-se apenas numa fusão no Brasil, mas a empresa precisa obter 2/3 dos votos dos acionistas elegíveis da PT SGPS, não podendo a brasileira votar com os seus 10 por cento.

A ação da PT SGPS caía 10 por cento, a 0,579 euro, às 8h16 no horário de Brasília.

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