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Ações da Braskem (BRKM5) caem depois de MPF pedir bloqueio de R$ 1 bilhão

Pedido de bloqueio pelo MPF ocorre após a audiência de conciliação "frustrada" com a Braskem

Reunião com a Braskem (BRKM5) foi classificada como "frustrada" pelo MPF (Jefferson Bernardes/ Agência Preview/Divulgação)

Reunião com a Braskem (BRKM5) foi classificada como "frustrada" pelo MPF (Jefferson Bernardes/ Agência Preview/Divulgação)

Janize Colaço
Janize Colaço

Repórter de Invest

Publicado em 14 de dezembro de 2023 às 15h13.

Última atualização em 14 de dezembro de 2023 às 15h43.

As ações da Braskem (BRKM5) operam em queda no Ibovespa desta quinta-feira, 14. Os papéis, que operavam entre perdas e ganhos, virou de vez para o campo negativo depois que o Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) entraram com pedido na Justiça para que sejam bloqueadas R$ 1 bilhão da companhia

Por volta das 15h45, os papéis BRKM5 tinham queda de 2,33%, cotados a R$ 16,79. O pedido de bloqueio ocorre após a audiência de conciliação com a Braskem. A reunião, classificada como “frustrada” pelo MP, foi encerrada sem a realização de um acordo entre todas as partes.

“A Braskem não apresentou proposta de avanço nas tratativas, assim como deixou de apresentar um cronograma para implementação imediata das medidas determinadas liminarmente.”

Além do bloqueio do montante de R$ 1 bilhão, a petição do MPF ainda determina, caso haja a persistência do descumprimento da ordem judicial por parte da Braskem:

  • reconhecimento da litigância de má-fé e configuração de ato atentatório à justiça;
  • encaminhamento dos autos ao MPF a fim de adotar as providências quanto ao crime de desobediência;
  • multa diária de R$ 50 mil ao presidente da Braskem, Roberto Bischoff, caso persista o descumprimento da ordem judicial.

O que diz a Braskem (BRKM5)?

A Braskem argumenta que tem discordâncias técnicas e que pretende recorrer da decisão que determinou a indenização dos imóveis das novas áreas abrangidas pelo Mapa de Linhas de Ações Prioritárias (mapa de risco), seja através do Programa de Compensação Financeira (PCF), seja pela desvalorização do imóvel.

A atualização do mapa inclui imóveis em parte do Bom Parto, da rua Marquês de Abrantes e da Vila Saém, além de imóveis no bairro do Farol, todos como área de monitoramento, cuja realocação é opcional.

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