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Ações da Apple atingem máxima após surpreendente trimestre

Pelo menos oito corretoras elevaram o preço-alvo para a ação, após a gigante de tecnologia divulgar o lucro do trimestre

Apple: as ações chegaram a subir 6,4 por cento no início da sessão, a 159,65 dólares (Jack Taylor/Getty Images)

Apple: as ações chegaram a subir 6,4 por cento no início da sessão, a 159,65 dólares (Jack Taylor/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 12h51.

O resultado trimestral e as previsões surpreendentemente fortes da Apple Inc levaram as ações da fabricante de iPhone para novo recorde, ajudando o índice acionário Dow Jones a atingir a marca de 22 mil pontos pela primeira vez.

As ações chegaram a subir 6,4 por cento no início da sessão, a 159,65 dólares, elevando o valor de mercado da empresa mais valiosa do mundo em cerca de 50 bilhões de dólares, para 832 bilhões de dólares.

"O universo Apple está se expandindo com crescimento em todos os segmentos", disse o analista da UBS Steven Milunovich.

Pelo menos oito corretoras elevaram o preço-alvo para a ação, com o Barclays fazendo o maior movimento ao elevar o preço-alvo em 23 dólares, para 146 dólares. O preço-alvo médio é de 165 dólares.

"Não há motivo para investidores oportunistas ficarem à margem, dado o resultado do trimestre encerrado em junho e a diretriz para o trimestre de setembro", escreveu em uma nota para clientes o analista do Barclays Mark Moskowitz.

A Apple divulgou na terça-feira resultados melhores do que o esperado para o trimestre encerrado em junho, e indicou que o lançamento da edição de décimo aniversário do iPhone está dentro do cronograma.

A Apple deve adotar as telas Oled de maior resolução para o novo iPhone, além de uma tecnologia touchscreen melhor e carregamento sem fio --o que pode vir com um preço superior a um mil dólares.

As vendas do iPad surpreendentemente se recuperaram no trimestre, com crescimento de 15 por cento em relação ao ano anterior. A empresa também atingiu a marca de 1,2 bilhão de iPhones vendidos.

A receita nos mercados emergentes, excluindo a China, subiu 18 por cento.

A China, no entanto, relatou o sexto declínio consecutivo na receita, prejudicada pela opção dos clientes por telefones produzidos localmente.

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