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Ações europeias iniciam mês estáveis em meio a especulações

Expectativas eram de que o Banco Central Europeu tomasse medidas contra tensões na Ucrânia e dados econômicos fracos na China


	Bolsa de Londres: às 8h28. principais ações europeias tinham alta de 0,08%, a 1.374 pontos
 (Jason Alden/Bloomberg)

Bolsa de Londres: às 8h28. principais ações europeias tinham alta de 0,08%, a 1.374 pontos (Jason Alden/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 09h18.

Londres - As ações europeias iniciavam setembro estáveis, conforme investidores ponderavam especulações sobre fusões e aquisições e expectativas de que o Banco Central Europeu tome medidas contra tensões na Ucrânia e dados econômicos fracos na China.

A ação da emissora britânica ITV subia depois de o Telegraph publicar que a Liberty Global está angariando apoio de grandes acionistas da ITV após comprar uma fatia de 6,4 por cento na empresa, elevando especulações sobre uma eventual oferta de aquisição total. "A Liberty tem uma fatia de 6 por cento, chegou na Europa no ano passado desejando comprar tudo e concluiu muito pouco", disse o corretor da Hobart Capital Markets Justin Haque.

O papel figurava entre as principais altas no índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300, que às 8h28 (horário de Brasília) tinha alta de 0,08 por cento, a 1.374 pontos. O índice de blue chips da zona do euro Euro Stoxx 50 recuava 0,14 por cento, a 3.168 pontos. Investidores avaliavam ainda especulações de que o Banco Central Europeu (BCE) pode anunciar novas medidas de estímulo contra preocupações sobre dados fracos da indústria da China e qualquer escalada de tensões entre a Rússia e o Ocidente sobre a Ucrânia.

"Ao menos por enquanto as esperanças de um programa de 'quantitative easing' parecem superar absolutamente qualquer coisa, incluindo tensões aumentando drasticamente na Ucrânia e números fracos da indústria da China", disse um operador da Peregrine & Black, Markus Huber. "Ainda assim, nos mercados coisas como estas podem mudar muito rapidamente, e qualquer piora da situação no leste da Ucrânia pode levar a geopolítica rapidamente de volta ao primeiro plano".

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