Mercados

Ações caem por impasse orçamentário nos EUA

Parlamentares republicanos e democratas norte-americanos não chegaram nem perto de um acordo orçamentário, o poderia acabar com a paralisação do governo


	Bolsa de Frankfurt:  FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,21 por cento, a 1.241 pontos, seu menor nível de fechamento desde 9 de setembro
 (Ralph Orlowski/Bloomberg)

Bolsa de Frankfurt:  FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,21 por cento, a 1.241 pontos, seu menor nível de fechamento desde 9 de setembro (Ralph Orlowski/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 14h58.

Londres - As ações europeias caíram e apresentaram baixos volumes de negociação, nesta segunda-feira, uma vez que o impasse orçamentário nos Estados Unidos manteve os investidores nervosos, levando o índice de referência para mínima de fechamento em um mês.

O FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,21 por cento, a 1.241 pontos, seu menor nível de fechamento desde 9 de setembro. O volume de negociação ficou em 82 por cento da média diária de 90 dias, com alguns investidores de fora do mercado, aguardando novos progressos em Washington.

Parlamentares republicanos e democratas norte-americanos não chegaram nem perto de um acordo orçamentário no domingo, o poderia acabar com a paralisação do governo, muito menos de uma solução sobre o limite de empréstimo dos Estados Unidos, que deve ser estabelecida até 17 de outubro para evitar a possibilidade de um calote.

Apesar de o mercado estar demonstrando resiliência com as preocupações sobre os Estados Unidos, como pode ser visto nas quedas modestas desta segunda-feira, alguns analistas afirmaram que, conforme o prazo for se aproximando, pode começar a surgir um movimento de vendas generalizadas.

"Gradualmente, à medida que isso continuar, as pessoas podem ficar mais nervosas... Nós podemos corrigir 5 por cento desses níveis, o que pode acontecer rapidamente", disse o chefe de pesquisa da BNP Paribas Fortis Global Markets, Philippe Gijsels.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)FTSEMercado financeiroPaíses ricos

Mais de Mercados

Goldman Sachs vê cenário favorável para emergentes, mas deixa Brasil de fora de recomendações

Empresa responsável por pane global de tecnologia perde R$ 65 bi e CEO pede "profundas desculpas"

Bolsa brasileira comunica que não foi afetada por apagão global de tecnologia

Ibovespa fecha perto da estabilidade após corte de gastos e apagão global

Mais na Exame