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Ações asiáticas têm fraqueza, mas expectativa limita perdas

Ações asiáticas se enfraqueceram nesta terça-feira após declarações rígidas do primeiro-ministro da China antes de importante reunião do Partido Comunista


	Bolsas asiáticas: às 7h49 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,23 por cento
 (Ian Waldie/Bloomberg)

Bolsas asiáticas: às 7h49 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,23 por cento (Ian Waldie/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 07h23.

Tóquio - As ações asiáticas se enfraqueceram nesta terça-feira após declarações rígidas do primeiro-ministro da China antes de importante reunião do Partido Comunista, embora expectativas de que o banco central dos Estados Unidos manterá seu estímulo por enquanto tenham limitado as perdas.

Às 7h49 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,23 por cento. Já o índice japonês Nikkei recuperou-se de suas mínimas e fechou em alta de 0,17 por cento.

As ações australianas foram contra a tendência, ignorando as preocupações com a China para subirem 0,77 por cento. Os papéis retornaram para a máxima em cinco anos da semana passada depois que o banco central da Austrália manteve a taxa de juros em mínima recorde de 2,5 por cento como era amplamente esperado.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse em discurso divulgado na íntegra na segunda-feira que dar mais estímulo será mais difícil visto que a emissão de dinheiro causaria inflação. A China necessita de crescimento econômico de 7,2 por cento para gerar 10 milhões de empregos, disse Li em seu discurso, que foi feito em 21 de outubro.

As declarações de Li foram divulgadas no momento em que líderes chineses se preparam para reunião de 9 a 12 de novembro do Partido Comunista, na qual importante reforma tem sido esperada.

Investidores continuarão a focar dados norte-americanos em busca de pistas sobre o cronograma de quando o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a reduzir suas compras mensais de 85 bilhões de dólares em ativos.

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