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Ações asiáticas têm alívio temporário, mas Fed pode agitar

Alívio pode dirar pouco se ata da reunião de política de julho do Federal Reserve ampliar expectativas de que o Fed em breve reduzirá seu estímulo


	Bolsa de Tóquio: relatos de que o governo do Japão elevaria a classificação de gravidade do último vazamento na usina nuclear de Fukushima para o nível 3 afetaram as ações do país
 (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

Bolsa de Tóquio: relatos de que o governo do Japão elevaria a classificação de gravidade do último vazamento na usina nuclear de Fukushima para o nível 3 afetaram as ações do país (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 09h24.

Sydney - As ações asiáticas encontraram um pouco de suporte nesta quarta-feira, após fortes quedas, mas o alívio temporário pode se mostrar de curta duração se a ata da reunião de política de julho do Federal Reserve ampliar as expectativas de que o banco central dos Estados Unidos em breve reduzirá seu estímulo.

Relatos de que o governo do Japão elevaria a classificação de gravidade do último vazamento na usina nuclear de Fukushima para o nível 3, ou incidente grave de radiação, afetaram as ações do país, decisão que se confirmou mais tarde.

Mas uma recuperação no fim do pregão levou o índice Nikkei a retomar todas suas perdas para fechar em alta de 0,21 por cento. O mercado japonês talvez tenha sido confortado pela declaração do presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, de que não irá hesitar em ampliar a campanha de compra maciça de títulos do banco se a perspectiva econômica piorar.

Às 8h15 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,48 por cento, chegando a atingir mínima em cinco semanas em certo momento.

Mercados emergentes, da Índia até o Brasil, têm sido afetados duramente pela perspectiva de redução do estímulo do Fed, que elevou os custos de empréstimo dos Estados Unidos e impulsionou a oferta de dólares baratos.

"A ata deve continuar a reforçar este tema da redução na reunião de setembro desde que o mercado de trabalho se sustente", disse a economista-chefe para os Estados Unidos do RBS, Michelle Girard, .

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