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Ações asiáticas caem com desânimo em Wall Street e tensões

Wall Street e as tensões na Ucrânia minaram o apetite de investidores por risco


	Bolsa de Xangai: às 7h11, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,49 por cento, ficando ainda mais longe da máxima em cinco meses atingida na quinta-feira
 (Getty Images)

Bolsa de Xangai: às 7h11, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,49 por cento, ficando ainda mais longe da máxima em cinco meses atingida na quinta-feira (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 08h32.

Tóquio - As ações asiáticas cederam mais terreno nesta segunda-feira depois que uma semana desanimadora em Wall Street e as tensões na Ucrânia minaram o apetite de investidores por risco, o que ajudou a sustentar o iene, considerado um porto seguro.

Às 7h11 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,49 por cento, ficando ainda mais longe da máxima em cinco meses atingida na quinta-feira.

O índice japonês Nikkei ficou brevemente em território positivo na sessão de sexta-feira, mas encerrou em queda de 0,4 por cento em uma nova mínima de fechamento de seis meses. O Nikkei caiu 7,3 por cento na semana passada, sua maior queda semanal desde os devastadores terremoto e tsunami de março de 2011.

A Ucrânia deu até a manhã de segunda-feira para separatistas pró-Rússia abaixarem as armas ou enfrentarem uma "operação antiterrorista de grande escala" das Forças Armadas, aumentando o risco de um confronto militar com Moscou.

"Algo certamente ampliando o sentimento de aversão a risco serão os acontecimentos na Ucrânia", disse Jonathan Sudaria, operador do London Capital Group.

Investidores estavam preocupados de que o recuo em Wall Street pode continuar.

"Alguns estão preocupados de que uma bolha norte-americana nos mercados acionários pode ser corrigida, por causa da contínua redução de estímulo" monetário do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, disse o chefe de equities globais do BNP Paribas em Tóquio, Kyoya Okazawa.

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